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As instituições sociais e a crise

Bruno Trindade - 09/04/2020 - 10:59

Com a crise da pandemia da Covid-19 os vários setores da nossa sociedade vieram mostrar a sua fragilidade, e a sua importância perante a mesma e o seu papel ao nível da nossa sociedade.
Muitas notícias têm surgido ao nível das fragilidades do setor da 3ª idade, ao nível da falta de recursos humanos, recursos materiais, equipamentos de proteção nos Lares, Hospitais etc…, carência de recursos económicos e logísticos para darem respostas eficazes aos seus utentes e a própria sociedade.
Esta crise que assombrou o nosso dia a dia, é sem dúvida, um enorme desafio, provavelmente um dos maiores e desafiantes da nossa vida… onde devemos encarrar, novos métodos, novas políticas, novas ideias de forma a pensar no “nosso dia a dia”. É altura de repensar as respostas sociais e pensar na valorização do ser humano, o recurso mais essencial da nossa sociedade.
É necessário afirmar a valorização dos recursos humanos e os seus desafios futuros, para um dos maiores desafios da nossa vida profissional, social e da nossa Sociedade.
Parar, repensar e definir linhas orientadoras para o nosso futuro é urgente, pois as situações de abandono, de fragilidade das estruturas das residências, desespero e pedidos de ajuda serão colmata se nos sentirmos seguros e com respostas claras e sinceras, quando este problema de grande escala.
De certeza que vamos ultrapassar, e “depois” da crise, todos nós, sociedade em geral, vai ser obrigada a pensar nas prioridades dos serviços, das suas obrigações e investimentos na garantia da prestação dos serviços com eficácia e eficiência, dando mais enfâse e garantia da valorização Humana; 
• Dotar as instituições de recursos humanos e materiais adequados, melhorando e consolidando as suas práticas;
• Apostar em novos modelos de formação com base na capacitação e formação nesse sector da 3ª idade; 
• Ajustar o estatuto da carreira dos profissionais das instituições sociais e sua organização; 
• Garantir uma maior qualificação dos Recursos Humanos e uma aposta na sua contratação;
• Garantir a vertente de apoio ao Domicílio com mais capacidade e qualidade de ofertas, garantindo um apoia mais efetivo;
• Criar uma revolução digital na 3ª idade, rede WiFi, computadores nas instituições, promovendo apoio na criação de novas ofertas e eficiências em termos tecnológicos, 
Esta crise da Covid-19 veio descortinar as fragilidades já patentes na 3ª idade e pode e deve permitir a oportunidade para potenciar e melhorar as práticas.

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