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Barrocal: Chamas consomem parte dos passadiços

Lídia Barata - 11/07/2020 - 17:25

Ainda antes de abrir ao público, o Parque do Barrocal já foi atingido pelas chamas. O incêndio consumiu mato, mas também parte dos passadiços. 

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Os meios aéreos foram fundamentais num local com piso tão irregular e tantas pedras

Cerca de 300 metros de passadiços e cerca de dois hectares de mato e floresta foi o resultado de um incêndio que deflagrou no Parque do Barrocal, em Castelo Branco.

O alerta para este incêndio chegou ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco às 15H23 de sábado, dia 11 de julho.

A pronta e musculada intervenção de 79 operacionais das corporações de bombeiros do distrito de Castelo Branco, apoiados por 19 veículos e três meios aéreos, dominou o incêndio pelas 16H45, altura em que entrou na fase de rescaldo.

O fogo deflagrou dentro do perímetro do Parque do Barrocal, ou seja, dentro da zona que está delimitada por um gradeamento e que estará para ser inaugurado em breve.

As elevadas temperaturas e a quantidade de matéria combustível ali existente (mato e outra vegetação) e que é visível fora do perímetro, facilitou a propagação das chamas.

As autoridades vão agora investigar as causas deste incêndio, mas, atendendo a que o espaço está encerrado ao público, dificilmente terá deflagrado devido a causas naturais. Mas neste momento todas as hipóteses estão em aberto.

Este incêndio pode sim chamar a atenção para a importância das medidas de proteção e segurança que devem existir neste tipo de equipamentos.

Apesar de ser um espaço a céu aberto, o parque está vedado por um gradeamento com mais de dois metros de altura, que circunda o perímetro. Aparentemente, também tem um acesso único, ou seja, entrada e saída pelo mesmo portão, o que também obriga (e estará seguramente acautelado) a que tenha um plano de emergência e circuitos previstos para o caso de uma ocorrência semelhante à deste sábado.

Quando já estiver aberto ao público e com visitantes no seu interior, numa situação semelhante as operações de socorro terão outras preocupações além de debelar as chamas, nomeadamente a segurança das pessoas.

Recorde-se que este projeto custou ao município cerca de um milhão de euros, sendo um dos atrativos a integrar os roteiros turísticos da região e do país.

 

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