O cancro digestivo é a principal causa de morte em Portugal, uma doença que ceifa a vida a 24 portugueses por dia. Anualmente, quanto ao cancro colo-retal, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, sete mil portugueses são afetados por esta doença que tem tido um aumento progressivo nas últimas décadas. A Liga realiza sábado, dia 1 de outubro, também em Castelo Branco, a caminhada Pequenos Passos Grandes Gestos, promovida pelo Movimento Viver e Vencer, que visa sensibilizar para o Cancro da Mama, mas este ano faz também sensibilização acerca do cancro colo-retal.
Também a Europacolon Portugal – Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo que vai assinalar o Dia Nacional do Cancro Digestivo (30 de setembro) com o lançamento de um peditório, que irá ajudar a financiar uma nova Unidade de Rastreio e Diagnóstico do Cancro Digestivo. Esta ação decorre dias 29 e 30 de setembro, 1 e 2 de outubro, em todo o país, passando também por Castelo Branco.
Além da angariação de fundos, o objetivo é "sensibilizar e informar sobre este tipo de patologias e para a necessidade do diagnóstico precoce", pelo que “todos os interessados em colaborar com a Associação poderão fazê-lo junto dos voluntários que estarão devidamente identificados e com caixas mealheiros, distribuídos em diversos pontos de interesse. Estarão assim a contribuir para o melhor acesso ao diagnóstico precoce dos cancros rastreáveis do foro digestivo e para a consecução dos nossos projetos, atividades e serviços que são inteiramente gratuitos à população". A Associação centra o seu trabalho diário na população e, neste sentido, também irá desenvolver, em parceria com os Laboratórios do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, uma Ação de Rastreio ao Cancro do Cólon e Reto que consiste na pesquisa de sangue oculto nas fezes. Esta ação irá ocorrer em cerca de 300 postos de colheita, em todo o território nacional, de 1 de outubro a 15 de novembro.
O cancro digestivo, reitera, "é o que mais mata em Portugal. Os números atuais do cancro digestivo "são dramáticos e preocupantes. Morrem 24 pessoas por dia em Portugal, 11 devido ao cancro colo-retal. Esta realidade "pode e deve ser alterada essencialmente através do diagnóstico precoce que continua a não existir de base populacional em Portugal (em muitos casos, até pode mesmo evitar a doença), do aumento dos conhecimentos da população em saúde e da alteração dos hábitos comportamentais de cada um.
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