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Leitores: Castelo Branco. A mudança segura na minha cidade, o meu concelho

Luís Filipe Santos - 07/03/2024 - 9:47

As últimas semanas tem sido vividas na incerteza do partido vencedor das próximas eleições legislativas a realizar no próximo dia 10 de março de 2024.

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As últimas semanas tem sido vividas na incerteza do partido vencedor das próximas eleições legislativas a realizar no próximo dia 10 de março de 2024. As sondagens diárias mostram um pais dividido com uma certa tendência para Acreditar que a Aliança Democrática (AD) pode ser a vencedora das próximas eleições e governar Portugal durante os próximos anos. A maioria dos portugueses, no entanto, continua indecisa. Tem dúvidas que a cacofonia resolva os problemas que, oito longos anos depois, não foram resolvidos. E estão a tentar resolver o eterno problema do “são todos iguais”. Permitam-me dizer que não somos “todos iguais”. Logo à partida, porque os que não foram eleitos não podem ser iguais aos eleitos. Julgar pessoas pela inércia daqueles que nada fazem, é injusto. E durante os últimos 28 anos, Portugal foi governado em 22 anos pelo Partido Socialista. Os 6 anos de governação do PSD foram em momentos críticos para o nosso pais, ou porque o deixaram num pântano ou o deixaram na bancarrota. E, neste momento, deixaram-no num caos político. Tem dúvidas? Se tivessem acompanhado os candidatos da AD (Aliança Democrática) na rua, nas últimas semanas, tinham percebido a dimensão do desastre social, económico e demográfico vivido na região. De semana para semana, notam-se as diferenças. Quem fala no pais das maravilhas, devia visitar alguns concelhos da nossa região durante a semana, em plena hora laboral para perceber a dimensão das estabelecimentos comerciais fechados, das ruas sem pessoas, do desespero dos comerciantes sem clientes, sem perceber como pagar contas e impostos. 
Infelizmente, muitos daqueles que se candidatam, só percebem isso nestas alturas. Outros, nem nestas alturas percebem, porque nem aparecem. Foram indicados pelas estruturas nacionais e empurrados para o Círculo Eleitoral que bem entenderam. Sim, sei que, no PSD, isso já foi prática passada. Sim, tivemos más experiências, mas lutámos para que ficassem presas nesse mesmo passado. Agora temos orgulho em apresentar uma lista de candidatos com passado, presente e futuro na região.
Não escondemos quem nada sabe sobre nós, num segundo lugar de uma lista de candidatos a representar esta região, como fez o Partido Socialista nacional, no lugar mais sagrado da defesa dos interesses regionais, a Assembleia da República. Castelo Branco não é lugar para vir à segunda-feira realizar uns biscates políticos. Os albicastrenses merecem ser tratados como cidadãos de primeira. Se os partidos, respetivos militantes e simpatizantes não perceberem isso, estão a ser cúmplices com a desvalorização da nossa região. 
Não quero acreditar que os dirigentes do Partido Socialista distrital e concelhio de Castelo Branco tenham sido cúmplices desta humilhação territorial. Compreendo o silêncio, nunca compreenderei o imobilismo. 
Por isso, Acredito na minha cidade, no meu concelho. Aquele onde nasci, estudei e vivi. Onde, infelizmente a falta de oportunidades de uma governação socialista me obrigou a crescer fora das suas fronteiras, numa opção que nunca imaginei quando comecei o meu percurso escolar na Escola Primária da Senhora da Piedade. Mas foram os ensinamentos adquiridos nas extraordinárias aulas dadas por professores de excelência no Liceu Nuno Álvares que formaram o homem que sou hoje. Aquele que acredita que pode participar na Mudança Segura com a segurança, o conhecimento e a humildade para aceitar a vontade dos meus concidadãos. Mesmo ouvindo os impropérios dos Donos Disto Tudo, desejosos do fracasso de uma geração disponível para liderar a mudança concelhia, distrital e nacional. Compreendo a desilusão desses senhores por perceberem que a mudança de poder pode estar a acontecer. Mas, se acontecer, nunca será para proveito próprio. Será para melhorar a vida de cada um dos albicastrenses.
Foi esse o marco deixado pelo bem mais precioso, dado pelos meus pais que assentaram arraiais nesta cidade de Castelo Branco, em busca de uma vida melhor. A Educação. Com esforço, trabalhando a dobrar, apenas com a força dos seus braços, abdicando de muito conforto, criaram em mim, a vontade de ajudar o meu Concelho, a minha cidade a ser melhor do que aquilo que é. 
Essa é a marca de Castelo Branco. A marca do trabalho e da crença. Sim, Castelo Branco pode mais, pode ser bem mais do que aquilo que é. Basta cada um de nós, no próximo dia 10 de março, fazer diferente e decidir mudar. Para a MUDANÇA SEGURA.

 

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