Cerca de duas centenas de pessoas realizaram o teste de detenção precoce do cancro colorretal, uma das principais missões do “Movimento 50+”.
Cerca de duas centenas de pessoas realizaram o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes no distrito de Castelo Branco, no âmbito da campanha de sensibilização para a detenção precoce do cancro colorretal, uma das principais missões do “Movimento 50+”.
Em termos geográficos, o distrito de Lisboa foi o distrito com maior número de rastreios realizados (2.036), seguido do Porto (436), Setúbal (267), Coimbra (210) e Castelo Branco (197).
A iniciativa decorreu de 15 de março a 14 de abril em 292 farmácias aderentes, tendo sido testados 4190 indivíduos, com idades entre os 50 e os 74 anos, na sua maioria mulheres (57 por cento). Os resultados negativos ultrapassaram os 95 por cento. Já os testes positivos fixaram-se nos 4,2 por cento (177 pessoas). Nestes casos, existiu uma recomendação para consulta médica com o objetivo de análise da situação e definição de próximos passos, nomeadamente a realização de colonoscopia.
Para os promotores desta campanha nacional, onde se incluem bancos, seguradoras, as farmácias, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Europacolon Portugal e o Laboratório Germano de Sousa, “os resultados superaram as expectativas, o que reforça a importância da iniciativa, especialmente num momento em que os rastreios e a prevenção passaram para segundo plano”, lembrando que “o cancro colorretal é um dos tipos de cancro mais comuns e a sua incidência continua a aumentar, pelo que é urgente sensibilizar e incentivar os portugueses para o rastreio, permitindo identificar a doença numa fase inicial e salvar vidas”.