Estudo: Castelo Branco é a melhor cidade para se viver no distrito

João Carrega - 28/04/2016 - 8:58

 Um estudo da Bloom Consulting classifica Castelo Branco como a melhor cidade do distrito para se viver, visitar e fazer negócios, e como a quarta de todo o interior do país.

 Castelo Branco é a melhor cidade para se viver, visitar e fazer negócios no distrito, é a quarta melhor de todo o interior do país, e a sétima melhor da região centro. Os dados foram divulgados pela Bloom Consulting e resultam do estudo City Brand Ranking , elaborado através do cruzamento de vários dados estatístico, tendo em conta três áreas chave: negócios, visitar e viver. Em termos nacionais Castelo Branco surge na 32ª posição.

Uma das áreas em que a cidade albicastrense se destaca é dimensão visitar, onde Castelo Branco subiu três posições. No estudo a que tivemos acesso, "o ranking deste ano surge com Lisboa, Porto e Braga mais uma vez nos primeiros lugares, afirmando-se como grandes polos urbanos de Portugal. Na quarta posição surge, à imagem do ano passado, Cascais, que apresenta o Turismo e os Negócios como as principais caraterísticas deste município. A fechar o Top 5 surge a cidade de Coimbra, tal como já acontecera no passado ano".

As localidades que na região centro se classificaram à frente de Castelo Branco são Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Torres Vedras e Figueira da Foz.

No distrito, a Covilhã ocupa o 40º lugar em termos nacionais, sendo a nona entre as localidades da região centro. Já o Fundão surge na 91ª posição em termos nacionais e na 23ª na região centro.

Para Luís Correia, presidente da câmara albicastrense, "é sempre positivo quando verificamos a notoriedade da marca Castelo Branco a nível internacional e nacional". O autarca recorda que "tem sido feito um esforço no setor do turismo, pelo que este estudo revela algum reconhecimento nesta matéria".

Apesar de querer dar apenas um relevo relativo ao estudo, o autarca albicastrense diz que "Castelo Branco é uma marca cada vez mais forte. Este estudo compara-nos com outros municípios. Mas nós temos consciência de estarmos a fazer o nosso caminho sem necessidades de comparação e achamos que é o correto para Castelo Branco". Luís Correia adianta que o facto de sermos "considerados como os primeiros a nível distrital é também um sinal de reconhecimento. Traduz aquilo que no dia a dia temos verificado. Castelo Branco continua com dinamismo e continua forte, e é assim que queremos que continue".

A este propósito, Luís Correia dá o exemplo do último fim-de-semana. "Só quem não quer ver é que não vê a força e o dinamismo da cidade, em diferentes áreas", diz enquanto enumera alguns eventos: "em termos desportivos tivemos o rali pontuável para o campeonato nacional, o festival aéreo, provas de atletismo, e de ciclismo; em termos sociais e culturais destaca-se a inauguração de uma nova exposição no Centro de Cultura Contemporânea". Por isso, frisa: "este último fim-de-semana foi um exemplo que nós em Castelo Branco não vivemos de mera comunicação, nem de propaganda, mas sim de ações que concretizamos no terreno. A nossa principal preocupação são as pessoas, o concelho e a nossa comunidade".

Luís Correia conclui: "independentemente deste estudo e de outros (como o da DECO que classificou Castelo Branco como a segunda cidade portuguesa com melhor qualidade de vida), o que podemos dizer é que somos ímpares no investimento que estamos a fazer. Temos uma estratégia muito bem delineada e definida e sabemos o caminho que estamos a traçar, o qual só pode ter o sucesso como resultado. É um trabalho que fazemos diariamente, e que não é feito a pensar nestes estudos, - embora eles nos transmitam alguma medição e não o valor absoluto, mas sim nos albicastrenses. Este é um esforço e um trabalho ímpares no panorama nacional".

Ainda na Região Centro, Idanha-a-Nova surge na 31ª posição e no 111º lugar em termos nacionais; a Sertã na 39ª e no lugar 129 na classificação absoluta; Vila de Rei é 63ª e está no lugar 201 no rankig nacional; Belmonte é 69º e está na posição 214 em termos nacionais; Proença-a-Nova é 74º e está na posição 224 no país; Oleiros é 91º e está no lugar 270 da classificação nacional; Penamacor é o 92º e ocupa a posição 276 no país, e Vila Velha de Ródão é 98º e está no lugar 297 em termos nacionais.

ESTUDO No entender da Bloom Consulting "os resultados finais deste ranking não só medem as perceção sobre um município, mas também classificam o desempenho da sua marca de uma forma tangível e realista".

Através de um algoritmo, que é composto pelas três áreas chave, os autores do estudo dizem "analisar o sucesso da marca dos 308 municípios portugueses, bem como o seu desempenho relativo entre eles. Esta metodologia utilizada avalia a variável económica representada por dados estatísticos, a variável da procura, pelas pesquisas on-line captadas e a variável da performance on-line, através dos sites e redes sociais de cada município. Desta forma concreta e rigorosa, é possível avaliar o desempenho e a eficácia dos diversos municípios na captação de investidores, turistas e novos residentes", explica o documento que serve de suporte ao estudo.

IDANHA Já o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, mostrou-se satisfeito com os resultados obtidos pelo seu concelho neste estudo. Em nota de Imprensa, o município raiano refere que Idanha-a-Nova consolida cada vez mais a sua posição, apresentando-se este ano como a quarta marca mais forte, e destacando-se como a 3ª marca na dimensão do Turismo, ocupando o 31º lugar entre os 100 municípios da região Centro.

O mesmo comunicado adianta que "a nível regional, Idanha-a-Nova sobe duas posições e passa a ocupar realce ainda para o cada vez maior reconhecimento global de Idanha-a-Nova, ao apresentar-se como o 13º município nacional ao nível do desempenho nas redes sociais, aliado a um crescimento de 23,2% nas pesquisas on-line realizadas mundialmente sobre o município.

Para Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, "confirma-se, com este estudo, a evolução positiva registada por este concelho. Deve-se, em muito, à estratégia de desenvolvimento que tem vindo a ser implementada nos últimos anos, sempre em articulação com os diferentes atores locais e a população em geral, na procura sistemática de novas oportunidades económicas, sociais e culturais para o território”.