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Castelo Branco: Natação faz pela vida em tempos de pandemia

Artur Jorge - 06/01/2021 - 14:40

ANAR adequou-se às normas em articulação com a Albigec e pôde colocar alguns atletas a competir. Há mais exemplos na região.

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Natação da ANAR tem procurado normalizar a atividade, dentro dos possíveis

Se há modalidades que conseguiram disfarçar, de certa forma, os graves efeitos colaterais da pandemia de Covid-19 a natação foi uma delas. Os atletas federados puderam regressar às piscinas e, ainda que as condicionantes relacionadas com as normas sanitárias definidas pela DGS, sejam rigorosas, as estruturas dos clubes, das associações distritais e da Federação de Natação de Portugal, conseguiram adaptar-se, evitando sequelas maiores.

Em Castelo Branco, a Associação de Natação Albicastrense (Anar) conseguiu, mercê da articulação com a empresa municipal Albigec, treinar regularmente após o desconfinamento da primeira fase da pandemia. A partir de julho os atletas da competição tiveram oportunidade de regressar à piscina, no complexo exterior, todo o verão.

Ao nível da estrutura global, o clube que enquadra no concelho albicastrense a natação a nível federado, acabou por perder atletas. O coordenador técnico confirma: “Existiram desistência por causa da pandemia e é por isso que é necessário aumentar o número de praticantes na ordem dos 30 por cento, de forma a garantir a sustentabilidade desportiva e económica”. Rui Agostinho salienta que a Anar conseguiu “suportar parte das despesas com os treinadores” durante este período atípico, para que “se sentissem menos lesados com o cancelamento das atividades”, mas os próximos meses encerram desafios que o clube tem de se preparar para responder. A agenda assinala eleições para o primeiro semestre de 2021 e por aqui passará não só a planificação da próxima época, como – não menos importante – “a consolidação da estratégia económica e financeira”.

No meio das vicissitudes já descritas, a oportunidade de treinar quase no “formato normal”, prende-se, como explica Rui Agostinho, “com aspetos logísticos e operacionais”. Foi reduzida ligeiramente a carga de treino e a criação de grupos de trabalho separados por escalões. “Apostamos em sessões mais intensas e com conteúdos organizados e específicos para cada escalão. A possibilidade de contarmos com dois treinadores de Grau 1 (a preparar o Grau 2) e um de Grau 3, confere-nos a enorme responsabilidade de fazer um trabalho sustentável”, acrescenta o coordenador da natação.

Daí que o convite seja endereçado: “Venham os atletas que se queiram divertir, trabalhar e evoluir”. A Anar realça sempre neste processo a colaboração da Albigec. “Trabalhámos em conjunto com a empresa gestora do espaço, de forma a elaborar um plano de utilização das piscinas que permitisse, como permitiu, a realização de sessões de treino em segurança”.

DESAFIOS No plano estritamente competitivo, a perspetiva passa por “consolidar a preparação de Laura Macedo tendo em vista o Campeonato Nacional de Juvenis de inverno (final de março em piscina longa, Coimbra) ”, bem como – remata Rui Agostinho – “tentar a participação no Campeonato Zonal de Infantis, com alguns dos atletas desse escalão, em meio de março em Ponte de Sor”.

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