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Castelo Branco: UNESCO avalia Barrocal

- 31/07/2019 - 17:17

O Parque do Barrocal foi avaliado por especialistas da UNESCO, no âmbito da certificação da marca Geopark Naturtejo. Os sinais são positivos.

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O Parque Natural do Barrocal acaba de ser visitado por dois especialistas da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), no âmbito da certificação da marca Geopark Naturtejo da Meseta Meridional que tem os auspícios daquela organização.

O espaço onde a autarquia albicastrense está a investir cerca de um milhão de euros nos 40 hectares de terreno que abraçam uma área em que a cidade se vê de outra perspetiva e onde o Monte de São Martinho e a vizinha Espanha se avistam de forma única, agradou a Sara Gentilini, italiana (coordenadora do Magma Global Geopark Centre, Noruega) e Henning Zellner (coordenador do Geopark Hartz, na Alemanha) responsáveis pela visita técnica.

Luís Correia, presidente da Câmara, acompanhou essa visita avaliativa, a qual contou ainda com a participação do geólogo Carlos Neto Carvalho, do Geopark Naturtejo, e dos projetistas daquele Parque. “Os técnicos da Unesco transmitiram-nos que este será um projeto de referência para o geoparque. Elogiaram o que ali está a ser feito, após a visita e as informações que os projetistas disponibilizaram”, assegurou.

O Parque Natural do Barrocal encontra-se em fase de conclusão e apresenta percursos bem definidos, com passadiços, quatro miradouros (Picota, S. Martinho, Mércoles/Campina, e Águias), observatório de aves, espaços para crianças, dois parques de estacionamento, mobiliário urbano, uma cafetaria e estruturas de ensombramento.

O presidente da autarquia classifica-o “como uma obra ímpar no panorama nacional que preserva o património natural que temos, que tem a particularidade de estar dentro da cidade e que nos permite ter perspetivas diferentes sobre Castelo Branco e sobre a raia portuguesa e espanhola”, sublinha Luís Correia.

O processo de certificação do Geopark Naturtejo ocorre a cada quatro anos e pretende verificar se o plano de desenvolvimento do Geopark está a ser aplicado em conformidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do território em que se insere.

Os técnicos da Unesco visitaram ainda outro projeto, o Museu dos Têxteis, situado na Freguesia de Cebolais de Cima/Retaxo, e que consistiu na recuperação de uma antiga fábrica, transformando-a num museu vivo, onde se encontram as antigas máquinas em funcionamento. “Esta estrutura foi também elogiada, destacando-se a ligação que ela tem para com a população”, disse Luís Correia.

Recorde-se que o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional foi o primeiro geoparque português, tendo integrado, em 2006, as Redes Europeia e Global de Geoparques. Conta com um território de 5060 quilómetros quadrados, nos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Proença-a-Nova, Nisa, Oleiros e Vila Velha de Ródão. Segundo o próprio Geopark no seu território são prioridades a geoconservação, a educação e o geoturismo, todos alicerçados num património geológico de referência.

COMENTÁRIOS

jmarques
à muito tempo atrás
Sim! É um parque natural muito bonito que me transporta à minha juventude, mas que presidente da autarquia, parece, anda a pensar em destruir/estragar/danificar.
António Manuel Ribeiro Lourinho
à muito tempo atrás
Mais uma página escrita sobre a farsa.
José Joaquim Carvalho de Sousa
à muito tempo atrás
Depois de tudo o previsto para o BARROCAL, que muito sinceramente espero venha a ser uma mais valia para a cidade, sugeria, até porque tem tudo a ver, da necessidade de um "Centro de Interpretação" para dar a conhecer o Geoparque Naturtejo, e os concelhos que o constituem. Bastaria para o efeito um filme entre 15 a 20 minutos, mostrando o potencial que cada um dos concelhos tem,
contribuindo-se desta forma para a divulgação de toda a região que tanto precisa.