Está feito o lançamento da segunda edição do Circuito das Beiras by Bridgestone/First Stop, prova que estará na estrada entre 27 e 30 de junho e que volta a contar com a cidade de Castelo Branco no roteiro.
A arrojada aposta feita pelo Clube Escape Livre em 2023, recuperando a primeira prova automobilística por etapas realizada em Portugal, volta a realizar-se, com muitas novidades de permeio.
O circuito foi apresentado no Solar do Vinho da Beira Interior, na Guarda, numa cerimónia que contou com a presença dos presidentes das câmaras da Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Sabugal.
Assumindo “uma desejável rotatividade”, a edição de 2024 da prova imaginada por Tavares de Mello, mantém o percurso de 400 km e vai sair da cidade altaneira rumo a Coimbra, seguindo, depois, para Castelo Branco e regressando à Guarda, que constituirá, assim, ponto de partida e de chegada.
“O sucesso da primeira edição foi enorme porque o projeto é bom!”, realçou Sérgio Costa, presidente do município egitaniense.
“O Escape Livre recuperou uma memória do passado e acabou por ser um desfile de automóveis antigos que destacou muito a nossa região”, acrescentou o homólogo de Coimbra, José Manuel Silva.
Também Castelo Branco se revela satisfeito por fazer parte do acontecimento.
“Fomos desafiados na primeira edição e descobrimos um evento que teve enorme receção por parte das pessoas, valorizando os nossos territórios”, explicitou Leopoldo Rodrigues.
O Clube Escape Livre cumpre o prometido de rodar a cidade de partida e chegada a cada edição.
Por outro lado, foi salientado por Luís Celíneo, “esta rotatividade permite algumas mudanças em termos de percurso para proporcionar ainda maior prazer de condução”.
Já nesta edição, permite visitar o Solar de Tavares de Mello, na freguesia de Casteleiro, no concelho do Sabugal.
Foi ali que nasceu José Caetano de Tavares de Mello Costa Lobo, pelo que “será uma ocasião para conhecer mais da pessoa que criou o Circuito das Beiras”.
Por outro lado, a alteração da cidade de partida fermentou a ideia de uma parceria entre o Clube Escape Livre e o Moto Clube da Guarda.
No caso, para celebrar a primeira corrida de motocicletas em Portugal.
Aconteceu há 121 anos e ligou, exatamente, a Guarda a Coimbra.
Desta forma, motos e automóveis vão fazer a primeira etapa do evento em conjunto, “o que adiciona camada extra de interesse à iniciativa”.
Outra novidade reside na internacionalização do evento.
A cerca de dois meses da realização do passeio estão inscritas várias equipas estrangeiras que trazem os seus clássicos até Portugal. Destaque para o inglês Rudiger Friedrichs e o australiano Michael Wilkinson, ambos em Alvis de 1933.
Entre nomes e máquinas importantes já inscritos contam-se Pedro Villas Boas (MG J2 de 1932), Arménio Marques (Ford A Coupé de 1932), José Reis (Fiat Balilla de 1932), João Romão de Sousa (Alvis de 1933), Manuel Simões (Adler de 1936), José Fernandes e Manuel José (Nash de 1938) e David Fernandes (Fordson de 1952).
O Museu de Salamanca repete a presença com o magnífico Berliet de 1926 e, desta vez, o Museu do Caramulo participa com duas imponentes viaturas, um Minerva e um Packard, ambos dos anos 20.
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