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Concurso: Netos dos avós cientistas voltam a fazer a festa

Reconquista - 18/06/2025 - 20:59

VÍDEO Escolas de Castelo Branco e da Covilhã estão entre as vencedoras do desafio que nasceu no IPCB.

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Cerimónia de prémios regressou a Castelo Branco. Foto Reconquista

Os projetos do Jardim de Infância da Escola Básica de São Silvestre da Covilhã e do Centro Escolar de Torrão, do concelho de Alcácer do Sal, foram os grandes vencedores do concurso nacional "Os nossos avós eram cientistas", promovido pelo Clube UNESCO Ciência, Tradição e Cultura, do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Os prémios foram atribuídos pela sétima vez e regressou a cerimónia presencial, que não se realizava desde que há cinco anos foi declarada a pandemia.

O primeiro prémio na categoria reservada aos jardins de infância foi para o projeto “Por que usavam os nossos avós/ bisavós roupa em burel?”, do Jardim de Infância da Escola Básica de São Silvestre, do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã. Os segundos e terceiros prémios ficaram em casa, na Associação Jardim de Infância Dr. Alfredo Mota. O segundo foi para “Os segredos da avó- Papas com água quente ou água fria?” e o terceiro para “Os segredos da avó- filhós”, ambos da escola da cidade de Castelo Branco.

No 1.º ciclo venceu o projeto “Vamos juntos criar memórias. Pão com Amor”, do Centro Escolar de Torrão. O segundo classificado foi “A estrelinha da Catarina Queijos”, da Escola Básica e Jardim de Infância de Peraboa, do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã. O pódio ficou completo com “Os matadouros da freguesia de Milharado, concelho de Mafra”, da Escola Básica de S. Miguel de Milharado, do Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro, em Mafra.

Margarida Afonso, que com Helena Margarida Tomás e Paula Péres faz parte da equipa do Clube UNESCO, destacou ao Reconquista o facto de terem recebido candidaturas “de norte a sul do país”, depois de ter sido divulgado pelas escolas. O concurso, que nasceu para o 1.º ciclo e foi sendo alargado aos jardins de infância, “tem vindo em crescendo”, depois dos anos da pandemia.

“É muito interessante e aparecem as tradições mais diversas, da cortiça ao queijo, à culinária e ao vestuário. E depois, à volta de cada tradição, há regionalismos”, explica. Os professores dizem-lhe “que às vezes não se tinham apercebido da dimensão e do potencial que isto tem na exploração académica e cultural destes trabalhos”.

O concurso promete voltar no próximo ano, continuando a investir nas tradições e tentando explicá-la do ponto de vista científico, juntando ainda a vertente artística e da língua portuguesa, para criar uma história. A entrega de prémios aconteceu no auditório da Escola Superior de Educação na presença do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, do diretor da escola anfitriã e de representantes da Junta de Freguesia de Castelo Branco, da empresa Science Track e do Reconquista, que é parceiro do concurso desde a primeira edição.

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