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A Covilhã entrou esta segunda-feira para a Rede Internacional de Cidades Criativas da UNESCO tornando-se, depois de Idanha-a-Nova, na segunda localidade do distrito de Castelo Branco a fazer parte desta iniciativa promovida pela organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura.
A cidade serrana torna-se assim Cidade Criativa do Design, sendo a primeira em Portugal a obter este estatuto, depois de um processo que foi preparado ao longo dos últimos três anos.
Portugal passa assim a contar com nove Cidades Criativas da UNESCO com as entradas da Covilhã e de Santa Maria da Feira, que apresentou uma proposta de adesão na área da Gastronomia.
Vítor Pereira, o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, escreveu em comunicado que esta aguardada designação como cidade do Design “é uma das provas do potencial da Covilhã” e o culminar “de um esforço coletivo” que “reforça um caminho para novas oportunidades de crescimento e afirmação, revitaliza o passado histórico da cidade e constrói sobre ele uma inovadora visão para o futuro assente no debate comunitário, em torno dos horizontes de desenvolvimento sustentável nos campos da Arte, da Cultura, do Conhecimento e da Inovação”.
Idanha-a-Nova na Música e Óbidos na Literatura foram as primeiras localidades portuguesas a entrarem em 2015 para esta rede mundial.
Em 2017 Amarante reforça a lista na área da Música, Barcelos estreia a presença do país no Artesanato e Artes Populares e Braga nas Artes Digitais.
da Rainha alcança em 2019 o estatuto de Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares e Leiria da Música.