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Economia: Textilar muda-se para o centro da cidade

José Furtado - 15/04/2024 - 15:04

A mudança de instalações surge da necessidade de a empresa se adaptar às mudanças do mercado.

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Novo espaço conta com duas colaboradoras. Foto Reconquista

Mais de 15 anos depois de ter aberto na zona industrial de Castelo Branco a maior loja do género em Portugal, a Textilar mudou-se para o centro da cidade. A nova morada é a avenida Pedro Álvares Cabral, onde a empresa de venda de artigos de decoração têxtil encontrou um novo espaço, em frente ao Centro Comercial Santiago. A mudança de instalações surge da necessidade de a empresa se adaptar às mudanças do mercado.

“A zona industrial na altura estava em crescimento e hoje, devido a várias situações, as coisas mudaram”, justifica Aires Rodrigues, o administrador da Textilar. O negócio estava estagnado nessa zona da cidade e surgiu também uma oportunidade para vender o espaço com mil metros quadrados. O novo tem 180 metros quadrados e a localização foi escolhida com a ajuda de uma empresa de estudos de mercado “que achou que este era o sítio certo”. A única desvantagem em relação à zona industrial é o estacionamento mas ainda com poucas semanas no novo espaço os números demonstram que a decisão foi acertada.

“A decisão foi vantajosa e foi positiva, uma vez que a faturação suplantou, num espaço menor, as vendas de um grande espaço”.

Além disso “a proximidade veio trazer, claramente, uma nova clientela, que passa diariamente aqui. Junto a essa nova clientela, temos os nossos antigos clientes que já eram fiéis. E esses clientes fiéis, ao longo destes 16 ou 17 anos, é que vieram também tornar possível o sucesso desta loja”, refere o responsável.

Para além da venda ao público mantém-se também como espaço para o planeamento de decoração, com trabalhos à medida e deslocação às casas dos clientes, com 200 intervenções registadas em março. Aires Rodrigues aponta a zona da Granja Park como a que mais recorre a estes serviços, em parte pela habitação nova. E desde que estão em Castelo Branco já renovaram por quatro vezes a decoração de algumas casas.

“Essa é a nossa aposta. Os têxteis-lar são um complemento, tal como as carpetes e tudo mais. A decoração é mesmo o nosso principal foco”.

A empresa continua a fazer questão de trabalhar com fabricantes nacionais que representam 90 por cento da sua oferta, recorrendo apenas a importações de tecidos para decoração, maioritariamente da Turquia e de Itália e carpetes sobretudo a Bélgica e um pouco da Índia.

“Trabalhamos essencialmente com produto nacional e com produto de qualidade. Se a indústria nacional fornece hotéis no Dubai ou nos Estados Unidos não há razão nenhuma para nós optarmos pelo produto importado. E daí termos, neste momento, 90 por cento do produto fabricado em Portugal”.

A aposta que se segue passa pela disponibilização de crédito sem juros e a mudança trouxe também uma adaptação dos dias de abertura, mais ajustados à realidade do comércio de rua, estando aberta de segunda a sábado e sem interrupção das nove às 19H00, sendo que os sábados serão mais direcionados para dar atenção a quem procura projetos à medida. O consumidor de Castelo Branco é o alvo principal mas espera também chegar ao norte do distrito, com destaque para a Covilhã e o Fundão.

COMENTÁRIOS

JMarques
Na semana passada
Zona industrial, como o nome indica é para a industria.
Mariana
6 Dias atrás
Obrigada pela informação vou lá brevemente