Parte do alambique de cobre cedido à Junta de Freguesia pela extinta Empresa Resineira do Estreito foi furtada.
A serpentina do alambique é a parte que está em falta
Parte do alambique de cobre cedido à Junta de Freguesia de Estreito-vilar Barroco, em 2005, pela extinta Empresa Resineira do Estreito, Lda, e que adornava o largo nas imediações do edifício daquela autarquia, foi furtado.
O alerta foi dado por populares, dia 21 de dezembro, que se depararam com este atentado ao património local, facto que indignou naturais, residentes e não só, já que o alambique representa uma atividade que teve um papel muito importante na economia de toda a zona do Pinhal Interior Sul.
O alambique em causa, transformado em 2005 numa peça de arte pública e de referência para a Freguesia de Estreito – Vilar Barroco, “era usado como um dos principais instrumentos no processo de destilação da resina, na separação da aguarrás dos pés da resina do pinheiro”.
O alambique é o símbolo de uma das artes tradicionais do Estreito, o trabalho em cobre
Naquela zona não só a sua utilização na destilação da resina, ou até mesmo do medronho constituem destaque, pois também era ali que se construíam, dai a forte tradição dos trabalhos em cobre naquela localidade.
De inestimável valor afetivo, mas também patrimonial, a GNR tomou conta da ocorrência, tal como confirmou ao Reconquista, e está a tomar todas as diligências ao seu alcance para identificar os autores deste furto.
Recorde-se que o cobre é um dos metais não preciosos mais apetecível para os larápios, pelo ganho financeiro que lhes confere, sendo uma das preocupações conhecidas das autoridades.