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Estreito: Parte do alambique de cobre foi furtado

Lídia Barata - 30/12/2021 - 8:00

Parte do alambique de cobre cedido à Junta de Freguesia pela extinta Empresa Resineira do Estreito foi furtada.

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A serpentina do alambique é a parte que está em falta

Parte do alambique de cobre cedido à Junta de Freguesia de Estreito-vilar Barroco, em 2005, pela extinta Empresa Resineira do Estreito, Lda, e que adornava o largo nas imediações do edifício daquela autarquia, foi furtado.

O alerta foi dado por populares, dia 21 de dezembro, que se depararam com este atentado ao património local, facto que indignou naturais, residentes e não só, já que o alambique representa uma atividade que teve um papel muito importante na economia de toda a zona do Pinhal Interior Sul.

O alambique em causa, transformado em 2005 numa peça de arte pública e de referência para a Freguesia de Estreito – Vilar Barroco, “era usado como um dos principais instrumentos no processo de destilação da resina, na separação da aguarrás dos pés da resina do pinheiro”.

 

O alambique é o símbolo de uma das artes tradicionais do Estreito, o trabalho em cobre

 

Naquela zona não só a sua utilização na destilação da resina, ou até mesmo do medronho constituem destaque, pois também era ali que se construíam, dai a forte tradição dos trabalhos em cobre naquela localidade.

De inestimável valor afetivo, mas também patrimonial, a GNR tomou conta da ocorrência, tal como confirmou ao Reconquista, e está a tomar todas as diligências ao seu alcance para identificar os autores deste furto.

Recorde-se que o cobre é um dos metais não preciosos mais apetecível para os larápios, pelo ganho financeiro que lhes confere, sendo uma das preocupações conhecidas das autoridades.

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
Furtos e agressões a policias, médicos e professores, provavelmente não será crime, porque sempre que acontecem, não há consequências visíveis, só falta mesmos plasmá-los e consagrá-los em direitos constitucionais.