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Federação Minha Terra: Associações exigem apoio ao mundo rural

Reconquista - 01/03/2024 - 10:30

Documento explica que o mesmo “resulta de um intenso debate no seio da rede de Associações de Desenvolvimento Local".

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Foto arquivo, meramente ilustrativa

A Federação Minha Terra, representando cinquenta e seis Grupos de Ação Local (GAL) presentes no território nacional, através das suas associadas no distrito de Castelo Branco, Aderes, Adraces, Pinhal Maior e Rude, tornou público esta semana o documento «Desenvolvimento Local, compromisso com pessoas e territórios – Conjunto de recomendações dos Grupos de Ação Local aos poderes políticos para as políticas públicas na próxima legislatura», onde apresenta a todas as listas concorrentes à eleição da Assembleia da República, um conjunto de preocupações e reivindicações.

O documento, a que o Reconquista teve acesso, explica que o mesmo “resulta de um intenso debate decorrido no seio da rede de Associações de Desenvolvimento Local que dinamizam os GAL, com vastos contributos para a sua construção e decorre do intenso processo de construção das Estratégias de Desenvolvimento Local que aconteceu durante o ano de 2023, que envolveu mais de 3500 entidades nos territórios, estratégias estas que foram reconhecidas em final de dezembro passado”.

Assim, aproveitando o momento em que se discutem os programas eleitorais, sabendo que a experiência das últimas três décadas de abordagem LEADER (Ligação Entre Ações de Desenvolvimento da Economia Rural) em Portugal tem demonstrado que os GAL conseguem mobilizar recursos, capitalizar conhecimento e têm a capacidade de construir soluções para responder às necessidades dos respetivos territórios, consideram “indispensável que os programas eleitorais e de Governo abordem com ousadia o desenvolvimento dos territórios, equacionando intervenções pertinentes de proximidade para as zonas rurais”.

Contribuir para a implementação de uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento Rural; Integrar intervenções de base territorial e multisetoriais, através da adoção de mecanismos de financiamento plurifundos; Capacitar os recursos humanos existentes nos territórios; e garantir a existência de serviços de extensão rural, complementando o apoio técnico aos agricultores, são algumas delas.

“A defesa dos territórios onde situamos as nossas intervenções é uma luta difícil na qual a obtenção de resultados é extraordinariamente gratificante para todos nós e, por isso, não desistiremos de lutar pelo futuro a que os nossos territórios de pertença têm direito”, refere a federação.

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