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Futebol: De Leiria chega um elogio ao… Sernache

Artur Jorge - 12/03/2021 - 16:24

Para o treinador da União de Leiria, o Vitória de Sernache foi a equipa que mais lhe agradou. Quanto ao Castelo Branco? “Sabia que nos ia morder os calcanhares”.

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União de Leiria encerrou as suas contas da 1.ª fase na Sertã.

No dia em que se tornou a primeira equipa a garantir a presença na fase de subida à 2.ª Liga e, no mínimo, a assegurar já um lugar na Liga 3, depois de ter vencido onde ainda ninguém o tinha feito para o campeonato (3-0 na Sertã), a estrutura da União de Leiria recusou classificar de passeio o percurso na fase regular da Série E.

“Há uma ideia mais ou menos generalizada de desvalorização deste alinhamento de equipas. Mas eu conheço o Campeonato de Portugal, já trabalhei noutras séries mais a norte e não vejo grandes diferenças. Com uma dificuldade acrescida aqui: os relvados sintéticos que, para uma equipa como a da União de Leiria, que tem outra qualidade de jogadores, não vamos esconder isso, nos tem obrigado a trabalhar muito”, comentou Hélder Pereira.

Nesta abordagem, o treinador leiriense focou o nome de adversários que deram que fazer e focou com particular admiração o Sernache, equipa que com a vitória de domingo sobre o Marinhense (2-0, Gustavo Gandra e Balla Sangaré) reentra nas contas do apuramento para a fase de acesso à Liga 3. “Há boas equipas. O Sertanense é uma delas, bem orientada. Sabíamos que o Castelo Branco e o Marinhense nos iriam ‘morder’ os calcanhares, que o Oleiros tem qualidade de jogo… Mas, para mim, a sensação é o Sernache, que tem excelente equipa e foi dos oponentes mais complicados. Quem está de fora, que é adepto e não vê o futebol com outros olhos, pode até desvalorizar esta série. Mas há aqui muita qualidade”.

Hélder Pereira quer mais deste Leiria: “Concluímos o primeiro objetivo. Fomos a última equipa a iniciar os trabalhos e a primeira a garantir, no mínimo, a Liga 3. Mas queremos outro patamar”. A concluir, levámos o técnico de 43 anos a recuar cinco meses, há (única) derrota em Castelo Branco (1-0). “Sabíamos perfeitamente que as primeiras semanas iriam ser difíceis. Uma equipa toda nova, que começou mais tarde, sem pré-época. Mas estamos com gente do futebol. Que percebeu muito bem o contexto. As coisas acabaram por fluir naturalmente. Os rapazes são guerreiros e contamos com uma estrutura que nos oferece todas as condições. Ou seja: todos em sintonia fica mais fácil”.

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