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Ideias & Factos: O inverno demográfico

Agostinho Dias - 13/01/2022 - 9:17

Noticiava o passado número do Reconquista que no ano que agora terminou, segundo o teste do pezinho, nos onze primeiros meses, houve em Portugal menos 6.000 nascimentos, do que no período homólogo de 2020.

No distrito de Castelo Branco em 2021 nasceram menos 113 crianças comparado com 2020.

Por outro lado a mortalidade subiu em 2021, em relação ao anterior. O saldo demográfico é nitidamente negativo no ano que acaba, pois morreram muito mais pessoas do que as que nasceram.

Em compensação Portugal ganhou 109 mil residentes estrangeiros em 2021.

Atualmente há 771 mil migrantes que não nasceram em Portugal, mas escolheram este país para viver. Há atualmente milhares de processos em agendamento que só serão aceites em agosto.

No ano passado o S.E.F. respondeu uma média de 600 pedidos por dia.

Na audiência geral de 5 de janeiro o Papa Francisco recordou que “ter filhos é sempre um risco, sejam naturais, sejam adotivos, mas o maior risco e não os ter, negar a paternidade, negar a maternidade.

E desafiou os casais a “não ter medo de escolher o caminho da adoção, de assumir o risco do acolhimento, porque explicou “as crianças de todo o mundo estão à espera de alguém que cuida delas”. E concluiu: “cães e gatos ocupam o lugar de filhos”.

Dando o exemplo de S. José disse que ele nos mostra” que este tipo de vínculo não é secundário, não é uma solução de recurso. Este tipo de escolha está entre as formas mais elevadas de amor e de paternidade e maternidade.

Uma boa sugestão para os “cônjuges que desejam ser pais e mães, mas não o conseguem por razões biológicas”.

Há centenas de crianças imigrantes que vieram sozinhas e precisam de quem os acolha com amor.

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