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Ideias & Factos: Aí estão as promessas eleitorais

Agostinho Dias - 11/01/2024 - 9:48

Os dirigentes do governo socialista que agora chegou ao fim falam de “contas certas” como resultado da sua governação:  a dívida pública atingiu os 100% do PIB, isto é, já temos o dinheiro suficiente para pagar aquilo que devemos. Os partidos esquerda e os sindicatos perante estas afirmações reclamam: então se há dinheiro toca a contar aos professores o tempo todo de serviço, a aumentar os médicos nos 30% que eles exigem, a construir habitações a preços acessíveis, e contentar os mais descontentes da função pública, a localizar finalmente o novo aeroporto, a abrir o concurso para o T.G.V., etc.
Com a chegada das eleições e em plena campanha eleitoral, os partidos de direita não podem dizer não a estas propostas, sob pena de perderem muitos votos. O PSD já disse “sim, se fôr possível”, o PS disse “sim, mas depende das contas da UTAO”, a entidade que apoia o Parlamento em questões orçamentais. Quer dizer na campanha eleitoral todos estão a prometer “mundo e fundos”, mas depois das eleições logo se verá. É nisto que os portugueses vão viver até à eleições de março: promessas, propaganda, mas depois logo se vê… Entretanto as guerras continuam, os efeitos das alterações climáticas não param e o mundo continua a girar à espera das eleições americanas em novembro.
Diz o nº. 206 da Evangelii gaudium: “todo o ato económico de uma certa  envergadura, que se realiza em qualquer parte do planeta, repercute-se no mundo inteiro, pelo que nenhum Governo pode agir à margem da responsabilidade comum. Na realidade torna-se cada vez mais difícil encontrar soluções a nível local para as enormes condições globais, pelo que a política local se satura de problemas por resolver”.

Agostinho Dias
agostinho.dias@reconquista.pt

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