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Ideias e Factos: Armas destruidoras

Agostinho Dias - 13/07/2017 - 10:26

O país foi surpreendido com a notícia do assalto ao paiol de Tancos, donde foram roubadas armas com grande capacidade de destruição. Todos pensávamos que elas estariam bem guardadas, mas afinal não havia vigilância quase nenhuma, o que em linguagem vulgar se pode chamar uma “bandalheira” completa. Não se conhecem para já os autores do crime, nem as circunstâncias em que ele foi cometido, nem tão pouco o destino do material roubado. Os que o praticaram são acusados de associação criminosa; as armas terão ido para o tráfego de armas internacional, ou então para o terrorismo internacional. Em qualquer dos casos não podemos dizer que elas “estão em boas mãos”.
Perante estes acontecimentos tão graves, os políticos pedem a cabeça de alguns ministros e tudo ficará resolvido; outros pedem que tudo seja investigado “doa a quem doer”, mas, como é habitual, passados uns meses tudo se esquece e a calma volta a reinar, sem haver culpados. Isto se as armas entretanto não fizerem barulho e a destruição para que foram preparadas…
Penso, como o Papa Francisco, que o fabrico e tráfego de armas são um dos grandes problemas do nosso tempo. Não há dinheiro para pão em muitas zonas do mundo, mas é principalmente nesses países, que mais dinheiro se gasta na compra de armamento que só serve para matar e destruir. São geralmente os países mais evoluídos que fabricam os arsenais e as máfias que os vendem, aqueles que mais ganham com tudo isto, à custa dos mais pobres.
O efeitos de uso de tais armas estão á vista: centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados e deslocados dos seus países, cidades completamente arrasadas… É esta a irracionalidade que governa o mundo!
É preciso construir, em vez de destruir; amar em vez de matar; alimentar em vez de armar!

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