A 8 de setembro celebrou-se o Dia Internacional da Alfabetização. No seu twitter o papa Francisco afirmou que a educação “é um dos caminhos mais eficazes para humanizar o mundo e a história”. E acrescentou: “A educação é sobretudo uma questão de amor e de responsabilidade que se transmite no tempo, de geração em geração”. E concluiu: é “um dos caminhos mais eficazes para humanizar a história”.
Diz a Unesco. “o encerramento de escolas por causa de epidemia afetou cerca de 60% dos estudantes. A estimativa é que a população global dos estudantes seja de mais de 1 bilião de pessoas. Foram afetados mais de 770 milhões de jovens e adultos”.
Na altura em que em Portugal vão reabrir as escolas de todos os ciclos, é bom lermos que as escolas do ensino superior tiveram de abrir mais vagas devido à grande afluência de alunos não só portugueses, mas também de outros países. É uma esperança de gente melhor preparada para o futuro. Em contrapartida, é com preocupação que lemos que o ensino preparatório está a perder muitos alunos todos os anos, pela falta de crianças que o procurem. A escola era o centro das aldeias; agora o centro são os lares de idosos, sobretudo aqui pelo interior do país.
Alfabetizar não é apenas ensinar a ler e a escrever. Uma pessoa que não saiba interpretar um texto que acaba de ler, não está alfabetizada. É esta iletracia que ainda está instalada na vida de muitos portugueses, que andam pelas redes sociais, onde ela mais se nota. Um país letrado só tem a ganhar com isso no seu desenvolvimento.
Agostinho Dias
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