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Ideias & Factos: Faltam profissionais

Agostinho Dias - 23/06/2022 - 9:39

Queixam-se os médicos, professores, funcionários do Estado em geral, que as carreiras profissionais no setor público não são atrativas. O Estado, pressionado pelos partidos de esquerda, têm-se preocupado com o aumento do salário mínimo atribuível a quem está no princípio de carreira. Não tem tudo a mesma preocupação pela estruturação das carreiras profissionais de modo a criar escalões com os respetivos aumentos salariais. Um trabalhador do Estado com 10 ou 15 anos de carreira, acaba por ganhar praticamente o mesmo que aquele que está no início com o ordenado mínimo. Deveria ganhar mais porque com a prática a sua rentabilidade profissional é maior. Como isso não acontece desiste da função pública e procura trabalho noutro país, ou noutro ramo de atividade. Assim se explica o que está a acontecer nas urgências dos hospitais, na falta de professores, etc.
São palavras do sr. 1.º ministro Dr. António Costa: “nós temos que nos próximos quatro anos conseguir fazer todos em conjunto, a sociedade, o Estado, as empresas, o esforço para que o peso do nosso salário, dos salários dos portugueses, no conjunto de produto interno  bruto, seja pelo menos idêntico àquele que existe na média europeia, ou seja, subir dos 45 para os 48%, o que implica um aumento de 20% no salário médio do nosso país”. No entanto no orçamento do Estado, escreve um aumento de 0,9% para este ano em que a inflação se encontra a subir.
Isto é brincar com o futuro de todos, pois dando a impressão que fazemos parte de uma Europa rica, não passamos dos mais empobrecidos mais pela forma como nos têm conduzido, do que pelas nossas capacidades de trabalho exaltadas lá fora.

Agostinho Dias
agostinho.dias@reconquista.pt

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