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Ideias e factos: Negociar - Tarefa árdua

Agostinho Dias - 24/04/2024 - 9:38

O Governo está a iniciar negociações com os representantes dos trabalhadores da função pública nas áreas da saúde, das escolas, das forças de segurança, e da justiça. São muitas classes profissionais: médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, auxiliares de saúde, professores, técnicos superiores de educação, auxiliares de educação, polícias de segurança e judiciárias, G.N.R., Forças Armadas; oficiais de justiça, etc., etc. São ainda muito mais os sindicatos e ordens representativas destas classes profissionais, alguns ligados a partidos políticos opostos, e até como suas correias transmissoras.
São muitos os assuntos em discussão: salários, tempo de serviço, horas de trabalho, carreiras profissionais, subsídios de risco, condições de reforma, etc., etc. Todas estas situações diferentes, com interlocutores diferentes, fazem com que o Governo não tenha uma tarefa nada fácil, Acresce ainda a urgência posta pelas organizações sindicais, algumas com greves já marcadas, caso as negociações não cheguem a bom termo até essa data; Chama-se a isto negociar sob pressão.
Interessa ainda ver o conceito de negociação: se é a arte de ver “quem consegue enganar quem”, estamos sujeitos a chegar ao fim da legislatura sem conseguir chegar a acordo… Sé é uma conversação de cavalheiros que olham ao bem comum e não apenas a “luta de classes”, e tentam dar o razoável a cada um dentro do que é justo e possível neste momento, então a concertação social pode fazer-se e haverá acordos que nunca agradam a todos, mas que são possíveis para a maiorias. Não vai ser tarefa fácil, mas a paz social e o bem do país exige que se faça a concertação social o mais justa possível.

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