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Ideias e factos: O orçamento para 2022

Agostinho Dias - 14/10/2021 - 10:15

Na passada segunda-feira o governo entregou na Assembleia da República o orçamento do Estado para 2022 a fim de aí ser discutido e aprovado.
Já houve algum tempo de negociações entre o governo e os partidos de esquerda, mas começam agora as verdadeiras negociações com estes partidos para eles votarem a favor deste orçamento.
O Bloco e o P.C.P. exigem um aumento dos ordenados da função pública e nas pensões, aliás já prometido o aumento de 1% no ano passado. O governo responde que devido à pandemia tal não é possível e para já promete apenas um aumento de 0,9%. Por sua vez o governo insiste em baixar a dívida pública que continua a ser das mais elevadas dos países que constituem a União Europeia. A pandemia criou um excesso de 2,1 mil milhões em apoios, e 1,7 milhões em salários; é preciso baixar isto…
Não tenciona fazer um grande aumento generalizado de ordenados, até porque o número de funcionários públicos aumentou no ano passado para níveis anteriores ao tempo da Troika. O que me faz impressão é que tendo aumentado o número de funcionários públicos, diminuiu a eficácia dos serviços, que estão com atrasos consideráveis e com carências inexplicáveis. Ou fazem que trabalham, ou não foram contratados para os sítios em que fazem falta.
Na mensagem do dia da República o nosso presidente diz que não se podem “desperdiçar oportunidades” referindo-se ao dinheiro da bazuca. Apontou os 2 milhões de pobres, a recuperação nacional, o desenvolvimento económico e a justiça social, como objetivo primordial deste dinheiro. A ver vamos para o que ele vai dar… Ainda falta utilizar 34,6% da verba de Portugal 2020…

 

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