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Vamos a votos

Agostinho Dias - 28/09/2017 - 11:19

No próximo domingo os portugueses são chamados às urnas para escolher os autarcas que os vão servir nas Câmaras Municipais e nas Juntas de Freguesia. São os políticos que estão em cargos mais próximos das pessoas, o que facilita as escolhas, pelo conhecimento pessoal que se tem dos candidatos. Mesmo assim habitualmente a abstenção às urnas tem sido grande, e o pior é que vem em crescendo. Em democracia o voto é a arma do povo, e por isso é fundamental exercê-lo, independentemente das acusações mútuas que têm preenchido esta campanha eleitoral. Se os políticos não são os ideais, pelo menos escolhemos os que nos parecem menos maus e por isso, não deixemos de votar. Como diz o Papa Francisco “faz falta voltar a sentir que precisamos uns dos outros, que somos responsáveis pelos outros e pelo mundo, que vale a pena sermos bons e honestos. Já tivemos tempo demasiado de degradação moral escarnecendo da ética, da bondade, da fé, da honestidade, e chegou a hora de tomar consciência de que essa alegre superficialidade nos serviu de pouco”. 
Os autarcas fazem-nos falta. Ainda este Verão nos incêndios que nos assolaram, foram eles que de um modo geral estiveram mais perto das populações, acudindo-lhes na aflição e dando a cara pelas soluções.  A abstenção não é solução. Se queremos fazer um voto de protesto, é preferível votar branco ou nulo, embora a nossa lei não dê grande importância a essa forma de voto.
Esperamos que ganhem os que melhor sirvam os concelhos e freguesias, que nem sempre são os que fazem mais alarido nas campanhas eleitorais. Cada um deve votar com esta consciência de escolher os melhores.
agostinho.dias@reconquista.pt

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