Ideias & Factos: Votos para o ano de 2022

Agostinho Dias - 06/01/2022 - 10:13

Ao terminar o ano de 2021, assolado pela pandemia, pelos devaneios avaliados em tribunal de ex-banqueiros, de homens do futebol, de ex-ministros, o meu primeiro desejo para o novo ano é que todos estes casos acabem mesmo de vez. Já agora que se resolvesse também a situação dos sem-abrigo, dos que esperam anos para serem atendidos no serviço nacional de saúde, da crise dos refugiados e migrantes à porta da Europa ou da América.
Vamos ter um novo governo e esperamos que cumpra as promessas feitas, quer no programa eleitoral, quer durante a campanha eleitoral; esperamos também que cada eleitor vote ciente de quem escolhe e do porquê dessa escolha. 
As previsões dizem que vai acabar o dinheiro barato, porque os juros vão subir na banca. Isto fará com que não só venha a inflação, como a subida do preço de bens essenciais, quer na energia, quer na administração, quer na construção, sectores aos quais ninguém consegue escapar. 
Promete-se a criação de mais emprego, o que não será fácil aqui no interior, devido à crise demográfica com cada vez mais idosos e menos gente em idade ativa. Os lares de idosos continuarão a não ter mãos a medir…
O Plano de recuperação e Resiliência continua a ser uma esperança; esperemos que não haja “chicos espertos” a aproveitarem-se dele em seu próprio proveito, mas que seja um instrumento para a recuperação efetiva da nossa economia. E já agora votos de saúde, paz e alegria para todos os leitores, assinantes, anunciantes e colaboradores do “Reconquista”.