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Igreja: Mensagem quaresmal de D. Antonino Dias

- 18/02/2016 - 8:30

Para que, neste ano, possamos experimentar a misericórdia de Deus na nossa vida, o Santo Padre Francisco convida-nos a que, entre outras coisas:

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Para que, neste ano, possamos experimentar a misericórdia de Deus na nossa vida, o Santo Padre Francisco convida-nos a que, entre outras coisas:
Dediquemos mais tempo à escuta orante da Palavra de Deus, sobretudo dos Profetas. “Na Sagrada Escritura, salvas sempre a verdade e a santidade de Deus, manifesta-se a admirável “condescendência” da eterna Sabedoria para conhecermos a inefável benignidade de Deus e com quanta acomodação Ele falou, providenciando e atendendo com cuidado à nossa natureza” (DV13).
Coloquemos o Sacramento da Reconciliação no centro, pois permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia de Deus. É na experiência do Sacramento da Reconciliação que muita gente, incluindo jovens, reencontra o caminho para voltar ao Senhor, viver um momento de intensa oração, e redescobrir o sentido da sua vida (cf. MV17). E quantas famílias precisam de fazer experiência da misericórdia do Senhor!...
 Assumamos a iniciativa “24 horas para o Senhor”, a celebrar na sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma, como uma ocasião para saborear a presença de Deus no quotidiano das nossas vidas e para sabermos ler a vida à luz do plano salvífico de Deus;
Pratiquemos as Obras de Misericórdia, Corporais e Espirituais, em atos concretos e quotidianos. “Ao acolher o marginalizado que está ferido no corpo e ao acolher o pecador que está ferido na alma, joga-se a nossa credibilidade como cristãos. Nunca nos devemos esquecer das palavras de São João da Cruz: “No ocaso da vida, seremos julgados sobre o amor”.
Façamos peregrinação para vivermos a indulgência jubilar como uma experiência de comunhão com Deus Pai e de integração na santidade da Igreja.
O resultado da nossa Renúncia Quaresmal será dividido em duas partes iguais. Uma parte destina-se aos cristãos perseguidos no Iraque e na Síria. São países martirizados. A própria Organização das Nações Unidas, no dia 4 deste mês de fevereiro, votou, por unanimidade, uma “resolução”, em que, pela primeira vez, decide classificar como “genocídio” as “atrocidades” que aí têm vindo a ser cometidas contra as minorias cristãs e outras. De lá nos chegam gritos aflitivos a pedir apoio, apoio espiritual através da oração, e apoio material, através da partilha generosa, pois estão a passar por impensáveis dificuldades. Outra parte da renúncia quaresmal dedicá-la-emos ao apoio dos refugiados presentes na nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

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