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III Biodivsummit: O futuro te de ser mais verde

Reconquista - 29/05/2021 - 14:00

O Pacto Ecológico Europeu e os planos de restauro dos ecossistemas que perderam a biodiversidade estiveram em debate.

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Evento decorreu online no Centro de Ciência Viva da Floresta

“O respeito pelos ecossistemas, a necessidade de preservar os territórios e os seus recursos para as gerações futuras e a construção de soluções cada vez mais modernas e verdes” têm de ser uma preocupação de todos, defendeu a ministra da Coesão Territorial na abertura da III BiodivSummit, evento que decorreu online, a 22 de maio, a partir do Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, o Dia Internacional da Biodiversidade. Para Ana Abrunhosa, os fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030 reforçam os valores assentes na “criação de dinâmicas sustentáveis de crescimento, de valorização do território, de desenvolvimento económico e social e de inclusão social”. Também o Pacto Ecológico Europeu tem um plano de ação com vista a atingir a neutralidade carbónica até 2050. Tudo isto “são passos fundamentais para a economia servir cada vez mais as pessoas e servir e proteger a natureza”.

A encerrar o evento, o secretário de Estado Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território alertou para a redução substancial da biodiversidade e as suas implicações. “Esta pandemia veio-nos mostrar como a saúde ambiental está intimamente relacionada com a saúde animal e, consequentemente, com a saúde humana”, afirma João Paulo Catarino, lembrando que o Governo tem em curso programas para restauro de ecossistemas que perderam a diversidade biológica.

O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova lembrou que o Centro Ciência Viva da Floresta é o único dentro da rede Ciência Viva relacionado com a biodiversidade. “Nesta economia viva que queremos para territórios de baixa densidade, que denominamos de interior, traduzimos também o que está alinhado no próximo Quadro Comunitário de Apoio e com o acordo verde que foi definido pela União Europeia”, sublinhou João Lobo, acrescentando que Proença-a-Nova “está também alinhada com estes objetivos”, sendo exemplo disso este evento, “um contributo para a sensibilização e transmissão de conhecimento para a sociedade”.

Fausto Freire, coordenador do Centro de Ecologia Industrial da Universidade de Coimbra, abordou o tema do evento a partir da “economia circular e ecologia industrial”. O primeiro painel, dedicado à proteção e valorização do território, contou com Adriano Fidalgo, administrador da Astrolábio e moderador, Fernanda do Carmo, diretora-geral do Território, Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, e André Dias, investigador no SERQ. Do tema da produção biológica falaram Augusto Nogueira, coordenador da Pinhal Maior, António Moitinho Rodrigues, professor coordenador da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, e Pedro Morais, da Associação Portuguesa de Ecoturismo, com moderação do gestor e professor Duarte Magalhães. O terceiro painel, sobre reengenharia de processos, teve como oradores António Tadeu, presidente do Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, António Taveira Gomes, presidente da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, e Nelson Ferreira Pires, administrador da Jaba Recordati, debate moderado por Carlos Coelho, do Grupo Altri.

Este evento contou ainda com a participação especial do projeto Eco-Escolas do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova.

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