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Legislativas: AD reúne mais votos mas falha segundo deputado

José Furtado - 14/03/2024 - 8:19

SOM Liliana Reis promete ser uma “voz ativa” do distrito no Parlamento, onde se vai estrear como deputada.

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Liliana Reis estreia-se no Parlamento. Foto PSD

A Aliança Democrática conseguiu mais votos que o PSD sozinho nas eleições legislativas de 2022 mas ainda não foi desta que os sociais-democratas recuperaram o segundo deputado pelo distrito de Castelo Branco, perdido para o PS em 2019. A reedição da coligação entre o PSD, o CDS e o PPM alcançou 28,45 por cento com 30 803 votos, mantendo um deputado, que é a estreante Liliana Reis. Ganhou mais de três mil votos, tendo em consideração os votos obtidos pelo PSD e o CDS em 2022. Venceu também na freguesia de Castelo Branco, a que tem mais eleitores no distrito, o que não acontecia desde as legislativas de 2011, das quais Pedro Passos Coelho saiu vencedor. Mas a cabeça de lista assumiu na noite eleitoral a incapacidade de aproveitar a sangria de votos do PS.

“Como era nosso objetivo eleger dois deputados ficamos aquém do proposto. Ainda que o Partido Socialista tenha perdido mais de oito mil votos a nível distrital esses votos foram canalizados para o Chega”, referiu ao Reconquista depois de ter acompanhado os resultados na sede do PSD em Castelo Branco e enquanto se dirigia para Lisboa, onde se juntou nessa mesma noite ao líder da coligação.

 

Liliana Reis, que se estreia no Parlamento, manifestou-se feliz e agradecida a todos os eleitores que confiaram na AD mas insiste que “nós não conseguimos recuperar esse deputado perdido pelo Partido Socialista”, embora tenham somado quase três mil votos em relação a 2022. Para a deputada eleita “mais importante que o voto de protesto era uma mudança segura com um projeto de governo que conseguisse meter este país numa trajetória de crescimento e galvanizar o país”, compreendendo no entanto que haja um descontentamento das pessoas.

Em relação às expectativas para as funções de deputada, Liliana Reis referiu ao Reconquista que pretende “continuar a manter a minha liberdade e a defesa daquilo que considero ser o mais importante para o nosso distrito”, desejando ser influente do ponto de vista legislativo.

“Portugal não pode continuar a ser menos nem o nosso distrito de Castelo Branco a ser muito menos. E aquilo que ambiciono é ser uma voz ativa do distrito e daqueles que escolhem aqui viver”, insistindo que estará no Parlamento para ser livre.

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