Ciclismo: Médico da Volta a Portugal é do Orvalho

João Carrega - 04/08/2022 - 11:30

Médico coordenador da Volta a Portugal em bicicleta é natural do Orvalho. André de Lima Antunes é cirurgião cardíaco em Coimbra.

André de Lima Antunes é o médico coordenador da Volta a Portugal . Foto: Facebook pessoal

André de Lima Antunes, natural de Orvalho, concelho de Oleiros, é o médico coordenador da Volta a Portugal em Bicicleta que vai para a estrada entre 4 e 15 de agosto. Cirurgião cardíaco no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, tem uma forte ligação ao ciclismo tendo desempenhado funções em diferentes provas do calendário nacional, como a Volta ao Alentejo, Volta a Portugal do Futuro, Grande Prémio O Jogo, Grande Prémio Joaquim Agostinho, Grande Prémio Douro Internacional, ou Campeonatos Nacionais.

Citado em nota enviada ao Reconquista, o médico diz que foi “abordado nesse sentido e decidi aceitar o desafio de liderar a equipa médica do maior evento desportivo de verão em Portugal. Isto é algo que sempre ambicionei, ciente da responsabilidade que estas fuinções acarretam”.

A Volta a Portugal, tal como o Reconquista anunciou em primeira mão, vai ter uma forte presença no distrito de Castelo Branco, com uma chegada à capital de distrito, uma partida na Sertã e uma subida à torre. É precisamente na etapa rainha da Volta que a terra que o viu nascer também assiste à passagem da volta, onde estará instalado um prémio de montanha.

André de Lima Antunes mostra-se também satisfeito com esse facto. Como refere, é “bom para a aldeia do Orvalho ter algum tipo de protagonismo numa prova como esta que vai até à porta das pessoas e que não é preciso pagarem bilhete”.

Adepto do ciclismo explica, na mesma nota, “que o Prémio de Montanha no Orvalho é de 4ª categoria e não vai adicionar nenhuma dificuldade extra ao esforço dos atletas. Eles estão treinados e habituados a diferenças de altimetria bem piores como por exemplo no final da etapa desse dia, a 7 de agosto, que termina no alto da Serra da Estrela, na Torre, a 1991 metros de altitude”.

A ligação ao Orvalho e à região é algo que gosta de sublinhar. SEmpre que pode regressa à aldeia para visitar as duas avós, de 88 anos, e para acompanhar um projeto familiar de vitivinicultura. É toda esta relação que na hora de procurar apoio em corporações de bombeiros tenha recorrido à de Oleiros e de Coimbra, onde vive. Uma decisão assente também nas qualidades das duas corporações. “Decidi contar com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Oleiros e de Coimbra porque são duas corporações que estão treinadas na emergência pré-hospitalar por dois motivos diferentes: a Corporação de Oleiros acaba por estar a meia distância entre Castelo Branco e Coimbra e tem que conseguir dar resposta a muitas situações por vezes complicadas; e a Corporação de Coimbra devido à grande área de população que serve e ao elevado número de ativações que recebem diariamente”.