Notícia caricata: Para utilização de WC paga 0,20 cêntimos

João Nunes Rodrigues - 13/10/2016 - 9:35

Sou assinante deste jornal, resido nesta cidade, faço parte dos corpos sociais da ANAP, deste distrito, e venho por este meio contactá-lo de modo a demonstrar o meu descontentamento acerca de um acontecimento recente.

Sou assinante deste jornal, resido nesta cidade, faço parte dos corpos sociais da ANAP, deste distrito, e venho por este meio contactá-lo de modo a demonstrar o meu descontentamento acerca de um acontecimento recente.
Agradecia a V. Ex.ª que colocasse esta notícia no seu jornal ou encaminhá-la para quem de direito que seja responsável.
Eu viajei no autocarro Expresso, transporte público da RN, de Quarteira para Castelo Branco, no dia 10 de setembro último, fez uma paragem em Évora no Centro de Transportes de camionagem, onde me dirigi para a casa de banho existente. No local estava uma senhora vestida com uma bata verde que me informou ser necessário pagar e introduzir na ranhura do fecho da porta os 0,20 cêntimos, para poder utilizar a casa de banho. Sucede que, eu tenho 79 anos, e estava com urgência em urinar, e visto que só tinha uma nota de dez euros para pagar e a senhora também não tinha trocos, disse-me para me deslocar à bilheteira para poder trocar a nota. Quando me desloco ao local a senhora que lá trabalha não se encontrava, aguardei um pouco e após chegar, pedi-lhe por favor que me trocasse a nota, respondeu-me que não tinha trocos, mas pedi-lhe por favor novamente, que me emprestasse os 0,20 cêntimos para poder usar a casa de banho e que depois iria ao bar, a comer qualquer coisa e beber um café e aí destrocaria a nota e retribuía os 0,20 cêntimos, respondeu-me que não tinha trocos nem moedas de 0,20 cêntimos. Foi preciso o meu colega de viagem a aperceber-se da situação e me emprestou o dinheiro para poder realizar a minha necessidade fisiológica.
Achei insólito o facto da senhora encarregada daquele serviço não ter trocos, para qualquer caso fortuito como o meu. É lamentável este tipo de situações acontecerem. A empresa que gere o local deveria estar a par destes acontecimentos e aplicar as normas legais necessárias. Tenho conhecimento, que em outros locais, nomeadamente privados, usam esta prática para a sua manutenção dispendiosa que faz. Mas este local que julgo ser público, causou-me um acto insólito a prática ali existente.
Sem outro assunto, peço que publique esta notícia no seu jornal na publicação que entender, ou o destino legal para quem de direito responsável.