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O trabalho de casa: Sarzedas sempre no pensamento

Eduardo (Altista) - 20/10/2016 - 9:52

Aqui passei vinte e um anos da minha juventude dos mais maravilhosos da minha existência. É sempre bom recordar o tempo dos teatros, dos arraais de S. João, da equipa de futebol, do dia de S. Martinho, do Carnaval, das Endoenças, das bandas de música, que fazia das Sarzedas, única e, culturalmente evoluída, atendendo à época e, aos seus próprios meios.

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Aqui passei vinte e um anos da minha juventude dos mais maravilhosos da minha existência.  É sempre bom recordar  o tempo dos teatros, dos arraais de S. João, da equipa de futebol, do dia de S. Martinho, do Carnaval, das Endoenças, das bandas de música, que fazia das Sarzedas, única e, culturalmente evoluída, atendendo à época e, aos seus próprios meios.
O meu olhar também para as pessoas carismáticas e, míticas que fazem parte do nosso ideário. Estou a lembrar-me por exemplo do Horácio Marinho, Dr. Acácio Oliveira, tio Adelino Carloto”, tia Maria José, José Ramiro, António Benquerença, Inês Pinheiro, Francisco Almeida e, tantos outros que seria fastidioso estar a comunicá-los todos aqui.
Infelizmente tanto espólio que nos relegaram e se perdeu, levando por arrastamento a nossa memória coletiva.
Partindo do pressuposto que existimos há oito séculos de história que já fomos Concelho e vila têm uma dívida de gratidão para connosco. No tempo das Sesmarias passámos por esta fase e, foi levado acabo o seu repovoamento.
Teremos sempre de acreditar que é possível repor as Sarzedas no seu devido lugar. Lutemos, apoiamos, incentivamos, criticamos de maneira construtiva, não ferindo hostilidades denegrindo a imagem das pessoas, só deste modo poderemos alcançar a meta que desejamos. Não podemos ser derrotistas, agora já é tarde, agora já não merece a pena.
Não será aconselhável ficarmos sentados impávidos e seremos a olhar para o horizonte à espera que as coisas caiam do céu. Da nossa janela vislumbramos sempre uma porta que se fecha e. outra que se abre.
Os fundos comunitários seria a cereja no topo do bolo desde que distribuídos equititivamente, mas este foi e, será sempre o eterno problema. Precisamos de equipamentos na área social, comercial e, de lazer.
Não nos poderemos esquecer que Sarzedas é a montra e, o espelho da nossa freguesia.
A nossa presidente é uma visionária por Exa. de amplitude global relacionada com Sarzedas e, também a nível da nossa Freguesia. De predicados invulgares que passam necessariamente pela inteligência e, sobretudo também extremamente dialogante.
O que não é menos importante é a preocupação de conciliar com todos para que tudo seja equacionado de forma harmoniosa. Por tudo o que fica proferido nesse campo podemos estar totalmente descansados.
Compete-nos a nós fazermos o trabalho de casa. Se formos determinados e persistentes os nossos antepassados terão orgulho de nós.

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