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Água e terra lavrada

Fernando Silva Farinha Figueira (Proença-a-Nova) - 14/09/2017 - 10:44

Venho através deste meio da a minha opinião sobre este assunto. Estamos a ser atacados pelo fogo a cada verão que passa, e cada vez com mais intensidade. É urgente resolvermos este problema.

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Venho através deste meio da a minha opinião sobre este assunto. Estamos a ser atacados pelo fogo a cada verão que passa, e cada vez com mais intensidade. É urgente resolvermos este problema. 
Por incrível que pareça, destes três elementos da natureza, o fogo é o mais fácil de controlar, pois não há nada a fazer perante uma tromba de água e o mesmo perante um ciclone.
Mas com o fogo, se lhe dermos água e terra lavrada ele apaga-se. Sendo assim, vamos reter o máximo possível a água que passa nos nosso concelhos durante o inverno, fazendo barragens e charcas. Com técnicos no terreno a avaliar a estanquicidade e localização estratégica. Teríamos água para combater os incêndios e o clima iria agradecer. Faz tempo que o fogo já nos roubou grande parte da nossa floresta. 
Há hora de cortar os pinheiros ou eucaliptos o fogo passa quase sempre primeiro.
Estes terrenos já não nos dão rendimento, em alguns casos até fizemos despesa na limpeza, e acabou por arder na mesma. 
Perante isto, porque não abdicarmos de parte da nossa floresta para fazer terra lavrada. Seriam terrenos estrategicamente localizados, sempre que possível mais planos e que seriam lavrados todos  os anos. Temos bons tratores. Seriam locais de segurança em caso de incêndios e de obstáculo na passagem dos mesmos. e em primeiro lugar, como é óbvio, fazer a limpeza das nossas aldeias e, se possível, alargar a área. 
Não é possível fazer floresta a 100 por cento por mais variada e por mais limpa que ela esteja. 
Tudo o que é verde pode arder. Se for limpa quase todos os anos, não é rentável. Mas se tivermos água e terra lavrada talvez possamos viver em paz no verão, no interior lindo deste Portugal. Tudo isto é muito discutível, andamos nisto há anos e os resultados não aparecem. Por mim, prefiro a lógica, a razão de ser, o equilíbrio. 
Tal como nos ensina a mãe natureza. 


Fernando Silva Farinha
Figueira (Proença-a-Nova)

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