O Plano Operacional Municipal de Proença-a-Nova foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Estes instrumentos são fundamentais para rentabilizar este recurso essencial
O Plano Operacional Municipal de Proença-a-Nova foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios sexta-feira, dia 12 de fevereiro, numa reunião que decorreu online.
Em comunicado, a autarquia explica que no documento, apresentado pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil, Daniel Farinha, estão operacionalizadas as ações de vigilância, deteção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. Foi também feito um inventário de viaturas, equipamentos disponíveis e meios complementares de apoio ao combate; foi definido o esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (primeira intervenção); e estão nele representados os procedimentos de atuação para cada um dos níveis com indicação da entidade, designação da equipa, atividade desenvolvida, horário praticado, números mínimos de elementos e locais estratégicos de estacionamento.
“Esta é uma ferramenta fundamental que define como cada entidade se deve articular em conjunto e permitir uma ação o mais assertiva possível quando expostos a um incêndio, e quero registar o empenho e forma responsável como se tem construído a cada ano este plano”, destaca o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, que exorta também o carácter colaborativo do mesmo. “Estão envolvidas 14 entidades, contribuindo com a sua área de especialidade neste desígnio comum que é ter uma floresta com o menor número de ocorrências e com as menores consequências para as populações e para os nossos ecossistemas”, acrescenta João Lobo.
Paralelamente foi apresentado o relatório de monotorização do PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (2020-2029) referente a 2020 que também mereceu aprovação por unanimidade. No relatório está refletido o que foi o ano passado em termos de incêndios florestais e as ações realizadas em cada um dos três eixos identificados: aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, redução da incidência dos incêndios e melhoria da eficácia de ataque e da gestão de incêndios. Recorde-se que os incêndios florestais que deflagraram no concelho em 2020 queimaram 3.397,94 hectares de floresta, sendo que as piores duas ocorrências - de um total de sete - registaram-se a 25 de julho e a 13 de setembro.