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Retratos: Sondagens

JC - 27/01/2022 - 10:30

Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, diz acreditar mais nas bruxas do que nas sondagens. - “Um dia é de uma maneira, no outro já é diferente. O que aconteceu na Kapital, durante as eleições para os condados, é bem exemplificativo. E agora passa-se o mesmo. Para mim, a melhor sondagem é aquela que é feita à boca das urnas, onde participam os eleitores reais e não aqueles que dizem que vão votar e depois podem não ir”, começou por referir.
- “E ainda não começaram a publicar os estudos de opinião realizados junto dos animais de estimação”, disse Evaristo, presidente do Conselho Fiscal da BR.
- “De facto a campanha deste ano traz-nos um pouco de tudo. Por um lado, temos o gato do candidato do Laranjal. Por outro surge o cão do cuidador Liberalista, e ainda o touro dos Alimalistas a fazerem publicidade aos donos, como que a dizer estes é que são bons para nós”, disse Godofredo, secretário geral da BR, para quem a política pura e dura já não existe.
- “E ainda falta o elefante do Alianças, para quem não há «cóvirus»”, acrescentou Jeremias.
- “Não sendo possível falar com os ditos, sempre se poderia fazer uma espécie de desafio para saber quem irá ganhar as eleições. Fazia-se o jogo do polvo, mas em vez do molusco, recorríamos ao gato do Laranjal, ao cão do Liberalista e ao peluche do Alianças. Colocávamos duas tijelas com comida, uma com os símbolos partidos da esquerda e outra com os de direita. Aquela que fosse a escolhida daria a vitória a essas forças”, explicou Godofredo.
- “O problema é se não escolhiam nenhuma”, contrapôs Evaristo.
- “Pois aí é que está o problema, a sondagem voltava a não ser conclusiva... pelo que o melhor é mesmo ir votar...”, concluiu Jeremias.

JC

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