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Retratos: Sondagens

JC - 03/02/2022 - 10:32

Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, considera que as sondagens eleitorais já não são o que eram. 
- “Os novos tempos trazem incertezas e o estado de humor dos lusitanos nem sempre é compatível com estudos feitos pelo telefone”, começou por referir, como que para justificar a onda que o Roseiral espalhou pela Nação Lusitana contra todas as expetativas.
- “Nas televisões não se falava noutra coisa. Até no dia das eleições os comentários apontavam para uma mudança à direita. Mas esqueceram-se que quem decide é o povo e o povo decidiu!”, disse Godofredo, secretário geral da BR, que lembrou que a onda rosa foi mais rosa na Área Metropolitana do Burgo.
- “Quase todos os dias somos confrontados com chamadas telefónicas ou para vender colchões, ou para um novo tarifário da televisão, ou para aparelhos auditivos, etc. Ora quando nos calha o telefonema das sondagens a resposta pode não ser muito ajustada à realidade. Basta que naquela manhã já tivéssemos atendido duas ou três chamadas de call centers. E aí a culpa é de quem manda e a malta diz que vota no partido em que não vai votar”, explicou Evaristo, presidente do Conselho Geral.
- “Além disso, ficou demonstrado que não são os gatos, nem os coelhos ou os elefantes que ganham eleições. São as pessoas!”, contrapôs Jeremias.
- “E as sondagens?”, questionou Godofredo.
- “As sondagens mais pareceram aqueles pareceres jurídicos feitos à medida, mas que depois em Tribunal de nada valem”, retorquiu Evaristo.
- “Como dizia alguém, prognósticos só no fim do jogo. Mas que o resultado das eleições não deixou dúvidas lá isso não. Agora que não se esqueçam do Burgo e que nos tragam as obras estruturais que ainda nos fazem falta”, concluiu Jeremias para quem a Brigada do Reumático também saiu reforçada no seu papel de fiscalizadora daquilo que aí vem...

JC

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