Mais 62 Unidades de Saúde Familiar em todo o país passam a integrar o novo modelo, que ficou conhecido como tipo B, entre as quais a Beira Saúde, em Castelo Branco, e a Cereja, no Fundão.
A USF Beira Saúde fica no Centro de Saúde de São Miguel
Mais 62 Unidades de Saúde Familiar (USF) em todo o país passam a integrar o novo modelo, que ficou conhecido como tipo B, passando assim a receber incentivos pelo desempenho apresentado. No que toca ao distrito, este pacote integra as USF Beira Saúde, instalada no Centro de Saúde de São Miguel, em Castelo Branco, e a Cereja, no Fundão. Esta medida integra-se na reforma dos cuidados de saúde primários, que visa generalizar a transição para modelo B de todas as USF.
Recorde-se que esta reforma dos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vem ainda reforçar a estratégia de valorização do SNS e dos seus recursos humanos, com os incentivos que permitem aumentos de 60 por cento para os médicos.
Estas 62 USF são integradas de acordo com Portaria n.º 127-A/2024/1, assinada ainda pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, e publicada esta segunda-feira, dia 1 de abril, em Diário da República.
Este modelo pretende que haja “mais acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde primários”. E que se caminhe para “a universalização de um modelo que garante uma resposta moderna e de proximidade aos utentes”.
O mesmo documento dá conta que, “com este processo, o SNS atinge um total de 632 USF-B, passando a estar presentes em 168 concelhos do continente”. Estas novas 62 unidades, “irão dar médico a mais de 100 mil utentes e terão impacto remuneratório em 974 profissionais (médicos, enfermeiros e assistentes técnicos)”.
A tutela considera que “este processo é uma das chaves para o sucesso da reorganização em curso no SNS com a entrada em funcionamento das novas Unidades Locais de Saúde (ULS), que desde janeiro passaram a gerir as unidades dos cuidados primários, hospitais e cuidados continuados de cada território, para uma maior integração de cuidados, em favor dos utentes do SNS”.
Resumindo, 1.700.000 utentes sem médico de família.