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Vila Velha de Ródão: "Pelos traços do tempo” patente na Biblioteca

Reconquista - 19/06/2021 - 10:00

Um conjunto de 44 aguarelas de Maria do Rosário Maia estão em exposição na Biblioteca Municipal José Baptista Martins, em Vila Velha de Ródão, até 30 de setembro.

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No mesmo dia foi lançado o livro que dá nome à mostra

Um conjunto de 44 aguarelas de Maria do Rosário Maia estão em exposição na Biblioteca Municipal José Baptista Martins (BMJM), em Vila Velha de Ródão, até 30 de setembro.

Esta mostra, intitulada “Pelos traços do tempo”, foi inaugurada a 28 de maio, no dia em que a autora apresentou um livro com o mesmo nome, onde estão incluídas estas obras e que faz parte da coleção “Rebuscar o Tempo”, do projeto “Vidas e memórias de uma comunidade”. Os trabalhos expostos “revelam uma apuradíssima técnica e o olhar atento de Maria do Rosário Maia à beleza das coisas simples e que nos trazem recortes e cenários de várias localidades do concelho.

O presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, agradeceu “o enriquecimento patrimonial que resulta desta viagem do olhar da aguarelista e o trabalho que a BMJM tem desenvolvido em prol da valorização do património imaterial do município”. Maria do Rosário Maia retribuiu o agradecimento à edilidade, mas também à biblioteca e aos membros do Clube de Leitura de Autores Clássicos que se associaram à organização da iniciativa e nela participaram através da leitura de textos.

A visita guiada à exposição “revelou-se um diálogo a muitas vozes, no qual a descoberta patrimonial da paisagem natural e humanizada de Ródão, pintada por Rosário Maia, recebeu ecos do livro ‘Viagem a Itália’, de Goethe, e a companhia solidária de sua filha, Filipa Duarte de Almeida, que escreveu à mãe uma Carta do Gabão, onde se encontra a desenvolver um doutoramento sobre o Bwété Misôkô”.

Os visitantes, além de apreciar as aguarelas, têm a possibilidade de contactar com outras superfícies dialogantes, como o documentário sobre a arquitetura de Eduardo Souto Moura, de Thom Andersen, intitulado “Reconversão”, ou a leitura do poema “Paisagem”, criado por Jaime Rocha na residência literária do encontro “Poesia, Um Dia”, afixado no exterior do edifício.

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