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Castelo Branco: Orfeão assinala 63 anos de forma atípica

Reconquista - 19/06/2020 - 10:35

Desta vez sem festa, sem concerto e sem convidados, pois não escapa aos constrangimentos dos tempos que correm.

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O Orfeão de Castelo Branco está a celebrar mais um aniversário, mas desta vez sem festa, sem concerto e sem convidados, pois não escapa aos constrangimentos destes tempos que se vivem, como a própria instituição o assume numa nota de imprensa enviada às redações no início desta semana.

“E assim, de forma atípica, o Orfeão celebra 63 anos de vida, pois foi organizado pelo Clube de Castelo Branco em 1957, tornando-se uma associação cultural independente em 1973. Foi regido primeiro pelo Padre Horácio Nogueira, de seguida pelo Professor Carlos Gama, depois pelo Maestro Jorge Correia, pela Professora Ema Casteleiro e, atualmente, pelo Maestro Rui Barata”, destaca a mesma nota.

Nestes tempos de pandemia, “tem sido muita a vontade de cantar e grande o anseio de estarmos juntos nos ensaios semanais e partilharmos o gosto pela música coral. Com o levantamento de muitas das restrições impostas durante o estado de emergência e de calamidade, certamente haverá condições para programar o regresso às atividades, com as devidas cautelas e precauções, com novos métodos de ensaio, com criatividade, mas em segurança”, sublinham os responsáveis do Orfeão de Castelo Branco, reconhecendo por outro lado que “o plano de atividades para o ano em curso está irremediavelmente comprometido, com o necessário cancelamento dos concertos que estavam programados”.

Relativamente à nota de imprensa, a mesma destaca os vários momentos da já longa vida desta instituição albicastrense, os seus galardões, intercâmbios, festivais e atuações quer no país quer no estrangeiro

“Como marco importante da vida do Orfeão assinala-se ainda o lançamento, no dia 20 de fevereiro de 2016, do livro comemorativo de meio século de existência, que se completou em 2007, tendo entretanto editado em revista o seu percurso nos dez anos subsequentes”, destaca a instituição.

Para além de temas clássicos e de música ligeira que continuam a fazer parte do reportório deste grupo coral, o Orfeão de Castelo Branco, sob a mais recente regência do Maestro Rui Barata, preparou um conjunto de peças de Gospel e Espirituais Negros, tendo apresentado alguns espetáculos dedicados exclusivamente a este género musical. Tem vindo, também, a apostar na preparação de concertos temáticos, procurando chegar aos mais vastos tipos de públicos. “Porque o Orfeão de Castelo Branco, por empenho da sua atual direção e também do seu maestro, está de olhos postos no futuro e pretende assegurar a sua continuidade, foi criado em 2016 o Orfeão InMezzo, grupo coral que é constituído por orfeonistas mais jovens”, recorda também o Orfeão neste aniversário perfeitamente atípico.

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