Sé de Castelo Branco. Arquivo Reconquista
A Direção-Geral do Património Cultural aprovou a reclassificação da Sé de Castelo Branco de imóvel de interesse público para monumento nacional.
O anúncio foi publicado esta quarta-feira em Diário da República, mais de um ano depois de um parecer favorável da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura.
O Reconquista noticiou em fevereiro de 2018 que a Direção Regional de Cultura do Centro pretendia juntar à lista de imóveis classificados como Monumento Nacional a Sé Cocatedral de Castelo Branco, numa altura em que na região centro faltavam apenas a classificação da Sé albicastrense e da de Aveiro.
O processo de classificação foi desenvolvido em colaboração com a Diocese de Portalegre-Castelo Branco e a Paróquia de São Miguel, que é proprietária do edifício.
A Sé de Castelo Branco teve recentemente obras de requalificação, num investimento de 500 mil euros que ajudou a resolver os problemas relacionados com a infiltração de água na catedral mas também a melhorar a iluminação exterior e as rampas de acesso ao edifício, pela porta principal, pela sacristia e casas de banho.
Foi ainda restaurado o órgão.
Segundo a Direção-Geral do Património Cultural a existência da Sé de Castelo Branco surge documentada desde o século XIII e reflete “todo um percurso religioso e patrimonial de mais de oito séculos, que é também parte integrante da história da cidade”.