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Idanha-a-Velha: Aldeia histórica vai ser alvo de novo estudo nacional

Reconquista - 10/02/2021 - 16:03

Tal como o Reconquista já teve oportunidade de noticiar, esta ação irá decorrer até janeiro de 2024.

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O projeto de investigação «A Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha: Cidade, Território e População na Antiguidade (séc. I a.C. – XII d.C.)», financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), iniciou-se formalmente esta semana, de acordo com uma informação prestada pelo município raiano.

Tal como o Reconquista já teve oportunidade de noticiar, esta ação irá decorrer até janeiro de 2024. Trata-se de um dos oito projetos a nível nacional na área de História e Arqueologia, selecionados para financiamento da FCT, no valor total de €233.423,90.

O projeto inscreve-se no quadro de uma parceria estabelecida, desde 2017, entre a Universidade de Coimbra, a Universidade Nova de Lisboa, o Município de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro, realça a autarquia idanhense.

Armindo Jacinto, presidente do município, congratula-se com o início do projeto e faz “votos de bom trabalho para todos os envolvidos nesta investigação. Idanha-a-Velha é uma «aldeia museu» que nunca se esgota na sua riqueza. Importa estudar, preservar, valorizar e divulgar o seu património e a sua história milenar”.

Já Pedro Carvalho, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e Catarina Tente, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, são os coordenadores científicos.

“O objeto de estudo é Idanha-a-Velha, uma das 12 aldeias históricas de Portugal, outrora cidade capital em época Romana, sede de bispado no Período Suevo-Visigodo, e ainda centro Templário na Idade Média. Pretende-se investigar uma história com quase 1200 anos, entre o período Romano e a formação do Reino de Portugal, num sítio verdadeiramente único, que foi palco do encontro de povos e culturas distintas e que conserva ainda marcas muito expressivas dessa herança cultural, o que explica o facto de estar classificada como Monumento Nacional”, explica Pedro Carvalho.

Uma das dimensões deste projeto é “a divulgação social do conhecimento e a valorização patrimonial”, acrescenta o mesmo especialista. “Queremos envolver a população local, particularmente as escolas, em torno deste património que, desde logo, lhe pertence. E, por outro lado, produzir conteúdos para divulgação junto dos turistas, de forma a darmos o nosso contributo para a valorização deste recurso patrimonial único que encerra também potencial económico”, refere.

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