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Quim Berto: “BC Branco foi muito importante na minha carreira”

Artur Jorge - 10/01/2020 - 7:00

Esteve nos anos dourados da Divisão de Honra no início da década de 1990. Em Castelo Branco adquiriu os alicerces que o catapultaram no futebol profissional

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Quim Berto passou os primeiros anos de jogador profissional em Castelo Branco

Passaram quase três décadas, mas Quim Berto não esquece os “dois anos maravilhosos” que passou em Castelo Branco. O atual treinador do Torreense regressou ao Estádio Vale do Romeiro no último domingo e confessou que não ficou indiferente. “Fui aqui muito respeitado. Se fui jogador profissional devo-o muito ao BC Branco”, afirmou.

Quim Berto, 48 anos, fez parte de um dos momentos mais altos, possivelmente mesmo o mais significativo, da história do nonagenário emblema albicastrense. Integrava o plantel que em 1990/91, treinado por Bernardino Pedroto, esteve às portas da 1.ª divisão, depois de uma surpreendente campanha na 2.ª Liga (Divisão de Honra). Foi um dos jogadores que o Vitória de Guimarães colocou a rodar em Castelo Branco.

 

1990/91 Quim Berto (primeiro da esquerda) na apresentação do BC Branco que haveria de surpreender na primeira edição da Divisão de Honra (2.ª Liga). Quase trinta anos depois, o agora treinador recorda a importância das duas épocas que passou em Castelo Branco.

Na foto, da esq. p/ dir: Quim Berto, Mané, Jorge Humberto, Artur Jorge, Miguel Vaz, Jean Claude, Renato, Tatá, Albino, Pisco, Cunha, Batista, Nunes, Zarro, Chiquinho, Miguel, Carlitos, Pacheco. Eram as caras novas (falta Ricardo António) de um grupo onde pontificavam ainda o guardião Carlos, Dito, César Vaz, Amadeu, Luís Filipe, Peres, Chico Lopes e Dadá. Makukula, Rui Martinho, Caio e Laia também integraram o plantel.

Equipa técnica composta por Bernardino Pedroto, Manuel Pinto e Quim Manuel.

 

Nesse ano, o lateral-esquerdo não acumulou muito tempo de jogo. Era o primeiro ano como sénior e estava tapado por Chiquinho. Mas na temporada seguinte (1991/92) foi titular indiscutível, contribuindo para a permanência no segundo patamar do futebol profissional português. Participou em 25 jogos e apontou três golos.

O vimaranense recua no tempo:

“Saí dos juniores do V. Guimarães e encontrei nesta cidade e neste clube o enquadramento perfeito para a sempre difícil transição para o futebol sénior. E numa liga profissional! O primeiro ano do ponto de vista pessoal não foi tão bom, mas o BC Branco realizou uma campanha fantástica. Apareci no segundo e não tenho dúvidas de que muito do que se passou na minha carreira, passou por aqui”.

Quim Berto lembra a boa formação no clube vitoriano, mas entende que “os dois anos em Castelo Branco garantiram-me alicerces para chegar onde cheguei”. E chegou a dois grandes do futebol luso: Sporting e Benfica. Ao serviço dos leões conquistou um campeonato e uma supertaça.

“Tenho de agradecer às pessoas que me deram a oportunidade de ter passado aqui dois anos inesquecíveis e de ter desfrutado daquilo que mais gostava de fazer: jogar futebol”.

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