A empresa tem cinco dias para adotar "as medidas mais urgentes com vista à limpeza dos solos e remoção das terras contaminadas", diz o Ministério do Ambiente.
A Centroliva tem de fazer a limpeza dos solos e remoção das terras contaminadas. Arquivo Reconquista
A Inspecção Geral do Ministério do Ambiente ameaça suspender a atividade da Centroliva caso a mesma não passe a laborar de acordo com a legislação ambiental.
A empresa situada em Vila Velha de Ródão, que é apontada como uma das maiores poluidoras do concelho, tem cinco dias para adotar "as medidas mais urgentes com vista à limpeza dos solos e remoção das terras contaminadas", diz o comunicado do Ministério do Ambiente.
Na mesma tem sido "reiteradamente detetada a prática de contraordenações ambientais muito graves".
A direção nacional da Quercus "congratula-se com a notificação do Ministério do Ambiente que ameaça encerrar" a Centroliva.
A associação ambientalista recorda que a situação "que é recorrente, tem sido por diversas vezes denunciada pela Quercus", que comprovou no terreno "a presença de poluição, com a morte de peixe e lagostins e sinais evidentes de poluição com a alteração das características da água, com cores e cheiros, aparecimento de espumas, entre outros".
"A Quercus apela à Administração Pública para a necessidade do cumprimento cabal da legislação ambiental pelos vários utilizadores da água. O não cumprimento reiterado das normas ambientais, como tem sido a prática até aqui, não pode ficar impune ou passar apenas com uma coima. Se não há capacidade para cumprir a legislação, os prevaricadores devem ter a sua licença de exploração revogada. O crime ambiental não pode compensar", diz em comunicado.
Fundada em 1990, a Centroliva dedica-se à secagem de bagaço e à produção de energia elétrica através da queima de resíduos florestais, entre outros.
Mais informação na próxima edição do Reconquista