Rosário Belo não é adepta de paredes brancas mas é graças a elas que dá largas à imaginação.
Quem passar agora pelo recinto de festas de Santa Cruz, em Sobral do Campo, vai poder ver a última criação da artista plástica nascida em Nisa mas que adotou Castelo Branco como a sua casa.
Durante uma semana a parede junto à capela foi a sua tela e nela nasceu uma obra de arte com 14 metros de comprimento e três de altura.
Há homens de chapéu, mulheres de lenço na cabeça, traços do bordado tradicional, o campanário, os instrumentos tradicionais ou o rebanho, numa evocação da vida rural que se vai perdendo com o andar dos anos.