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Tejo: Autarcas ibéricos condenam gestão dos caudais

Reconquista - 04/10/2019 - 23:33

Autarcas de oito municípios da fronteira expressam “a sua apreensão e grande preocupação pela redução drástica do caudal em toda extensão do Tejo Internacional”.

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Ponsul é um dos rios afetados. Foto Reconquista

Os autarcas dos municípios servidos pelo Tejo Internacional estiveram reunidos em Castelo Branco para demonstrar “a sua apreensão e grande preocupação pela redução drástica do caudal em toda extensão do Tejo Internacional”, escreve a Câmara Municipal de Castelo Branco em comunicado.

O encontro juntou responsáveis de Castelo Branco, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova, bem como de Cedillo, Carbajo, Herrera de Alcántara e Alcántara, em Espanha.

Nas últimas semanas o nível de vários rios desceu abruptamente, como é o caso do Ponsul.

“Os autarcas condenam a forma como foram geridos os caudais no percurso do Tejo Internacional, que originaram elevados prejuízos ambientais, turísticos e económicos. A situação é inédita e inaceitável, demonstrando profunda insensibilidade para com este território, em que os autarcas têm investido no sentido de o Tejo ser um fator de atratividade e de desenvolvimento”, diz o comunicado subscrito pelos municípios.

Os autarcas “exigem que a situação que agora ocorreu não volte a verificar-se no futuro”, apelando às entidades responsáveis de Portugal e Espanha “que estabeleçam um quadro, que garanta a boa gestão dos caudais e a melhoria da qualidade da água no rio Tejo”.

Segundo a Câmara Municipal de Castelo Branco a Agência Portuguesa do Ambiente “esteve representada na reunião onde prestou todos os esclarecimentos relativos a este assunto, tendo comunicado que a situação resultou de descargas extraordinárias verificadas da barragem de Cedillo, com o objetivo de Espanha cumprir o regime de caudais estabelecido na Convenção de Albufeira para a bacia hidrográfica do Tejo”.

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