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A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco diz que o apoio que o Governo vai dar aos agricultores afetados pelo granizo de abril é “exíguo” e reclama apoios justos e um seguro adequado à realidade da agricultura regional.
Esta é a reação da associação ao despacho do Governo que definiu um máximo de 60 euros por hectare de área afetada, através de subvenção não reembolsável.
O apoio “consiste no pagamento de despesas realizadas, para efeitos de minimização dos prejuízos causados, com a aquisição de adubos foliares e ou produtos fitofarmacêuticos e tem um montante máximo global do apoio não pode exceder 30 mil euros”, informa a associação.
Porém “face a calamidade sofrida pelos agricultores (a associação) considera este apoio exíguo e reafirma que é necessário recorrer ao fundo de calamidades para garantir apoios justos às vítimas e a criação de um seguro público adequado à agricultura regional ".
O pedido de apoio deve ser feito até final de julho junto da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, que tem sede na cidade de Castelo Branco. Os proprietários devem apresentar faturas de aquisição de produtos e os documentos que identificam as parcelas afetadas.
Deputada Cláudia André pede ainda respostas sobre as ajudas depois da tempestade de maio do ano passado, que também afetou o Fundão.
Ministra da Agricultura esteve no Louriçal do Campo para anunciar medidas de apoio ao setor após a tempestade da passada semana.
Zona do Couto da Várzea também foi atingida pelo mau tempo das últimas semanas.