Segundo um estudo realizado pela Confederação Empresarial de Portugal em 2020, Portugal tem mais de 4.300 taxas em vigor e o atual governo começou a legislatura a anunciar um novo imposto adicional para os “lucros aleatórios e inesperados” que as empresas apresentam, devido ao aumento de preços do sector energético. Dessas taxas, diz o mesmo estudo, 2.900 são cobradas pela Administração Central e 600 são “unicamente da competência da Agência Portuguesa do Ambiente”. Esta complexidade tributária que incide sobre as empresas e família afeta gravemente a competitividade da nossa economia, e coloca Portugal como o 4.º país menos competitivo entre os 37 países da OCDE.
Apesar de todo este dinheiro que entra nos cofres da administração pública continuamos no clube dos mais endividados do euro, e termos a 12.ª maior dívida do pública do mundo tal como em 2010, antes do resgate. Suspeito que continuam a existir P.P.P(s), Fundações, Empresas, bancos, etc., etc., que são sorvedouros das nossas taxas e impostos, para não falar na máquina do Estado que continua grande e pouco eficaz por não ter sido modernizada. Em Portugal toda a gente pede apoios ao governo por todos os motivos e mais um. Habituámo-nos a um Estado patrão que distribui benesses a quem lhe apraz e não vemos que o nosso dinheiro desaparece no meio de tantos subsídios e benesses. Talvez não seja esta a melhor maneira de resolvermos os nossos problemas e de aplicarmos o dinheiro dos nossos impostos…
Agostinho Dias
agostinho.dias@reconquista.pt
Rua de S. Miguel, 3
6000-181 Castelo Branco
reconquista@reconquista.pt
272 321 357 | 272 247 473*
