Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, quer juntar os associados da BR num convívio durante os festejos da romaria da Padroeira do Burgo, que se realiza 15 dias depois da Páscoa. –“A ideia é fazermos uma sardinhada com direito a feijão pequeno, junto a um dos sobreiros do recinto”, referia o líder da Brigada para os seus companheiros e camaradas de mesa, no habitual café da manhã, nas Dokas.
-“Já temos saudades disso”, adianta Godofredo, secretário-geral da BR, que ficou com a responsabilidade de tratar das bebidas.
-“Ainda me lembro de outras romarias em que participaram políticos lusitanos, com e sem boina, mas com disponibilidade para degustar uns tintos ao balcão, muitas vezes traçados com água, o que além de diminuir a graduação aumenta o número de copos servidos”, recorda Evaristo, presidente do Conselho Fiscal da BR.
-“É por tradição uma festa do povo em que todos desejam ser povo”, disse Jeremias, que para além das sardinhas irá acrescentar ao menu uns ovinhos verdes, pastéis de bacalhau e umas febras grelhadas.
-“E ainda devemos acrescentar umas voltas nas girafas, que os nossos associados já não estão em condições para irem aos carrinhos de choque”, ironizou Godofredo, satisfeito por a pandemia ter abrandado, permitindo a realização da romaria.
-“O importante é podermos estar juntos e usufruirmos desses momentos, pois como diz o cantor, a vida é uma passagem para a outra margem”, concluiu Jeremias, um pouco dececionado com os discursos de Abril, proferidos no Burgo.
JC
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