AD Albicastrense: Com toquezinho de samba!

Artur Jorge - 17/08/2022 - 15:14

O “universal” Welton Caúla estava em Tenerife e seguiu o caminho de Alecssander. Armada ‘canarinha’ não irá ficar por aqui.

Welton entusiasmo com o projeto da ADA. Foto Reconquista

Depois do Alecssander Santos, Reconquista dá a conhecer mais uma contratação “canarinha” para a Associação Desportiva Albicastrense (ADA).

Welton Caúla, 30 anos, já se encontra na cidade beirã.

Integrou as seleções jovens brasileiras e chegou a realizar particulares em Portugal pelo combinado juvenil do seu país, durante a preparação de uns Jogos Olímpicos da Juventude.

É um “universal” dentro do retângulo de jogo, jogando como lateral ou central. Provém dos espanhóis da Club Balonmano Tejina, de Tenerife, emblema que milita na divisão nacional do país vizinho.

“Como chego aqui? Através do Alecssander. O Pipo falou com ele e ele lembrou-se de mim. Expuseram-me o projeto e pareceu-me uma oportunidade para crescer como jogador e pensar no futuro, porque um atleta tem validade”.

Welton vai jogar andebol e aliar a parte desportiva ao trabalho numa outra área.

Está com boas sensações. E a adaptar-se bem. Menos às elevadas temperaturas. “Este calor em Castelo Branco é insuportável!”. Quer começar a treinar e a cimentar o espírito de grupo. Diz-lhe a experiência que um bom balneário “é fundamental” para a obtenção de resultados.

Veio com o objetivo “do rendimento desportivo”, mas – como frisou atrás – com o intuito de encontrar uma atividade paralela, porque “o andebol a este nível não é um desporto que permita viver apenas dele”.

Estava há dois anos em Espanha, para onde emigrou mal a pandemia deu tréguas. Regista a evolução do andebol português e, mesmo não conhecendo a 2.ª divisão lusa, confia numa boa época da ADA.

“Vejo as pessoas muito empenhadas. Cabe-nos chamar os adeptos ao pavilhão e não há outra forma que não seja com resultados”, conclui o jogador natural do Recife, estado de Pernambuco.