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Leitores: Reflexão sobre alguns desafios do tempo presente

- 11/01/2024 - 9:52

O ano que agora se inicia traz consigo um conjunto de desafios que instigam esta reflexão.

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O ano que agora se inicia traz consigo um conjunto de desafios que instigam esta reflexão. Do ponto de vista político, a conjuntura internacional parece continuar instável. Entramos em 2024 numa Europa onde o conflito armado entre a Ucrânia e a Rússia parece adensar-se. O mesmo acontece no que respeita ao conflito entre Israel e a Palestina. Os populismos continuam a fazer o seu caminho e, parece, cada vez com mais convicção. No que respeita às políticas socioeconómicas internacionais, uma em cada dez pessoas, nas denominadas regiões em desenvolvimento, vivem com menos de, aproximadamente, 1,80€ por dia e milhões de pessoas vivem com pouco mais do que este valor. Aprofunda-se, no contexto internacional, o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. 
Em Portugal, os problemas de natureza política antecipam um ano agitado e até turbulento. Entramos num ciclo eleitoral que se inicia com as eleições regionais no Arquipélago dos Açores, passamos depois para as eleições Legislativas e, logo a seguir, para as eleições Europeias. O que deveria ser um tempo de alguma previsibilidade e estabilidade interna, fruto do trabalho e dedicação de uma maioria absoluta legitimamente eleita pelos portugueses, transformou o ano corrente num período envolto em incertezas e poucas garantias. E os extremismos estão à espreita. 
O ano de 2024 poderia representar para Portugal um ano de boas perspetivas para o país caminhando no sentido do progresso, da prosperidade e numa trajetória positiva de crescimento económico. Aos Governos do Partido Socialista, deve reconhecer-se o caminho exigente realizado com o objetivo da diminuição da divida pública portuguesa para valores que ainda há pouco tempo eram pouco prováveis. Ao longo dos anos de governação do Partido Socialista, o conjunto de pessoas desempregadas diminuiu significativamente e o número de pessoas empregadas aumentou substancialmente ao ponto de permitir garantir mais quatro décadas com saúde financeira ao nosso sistema de Segurança Social. Ao nosso território não podemos deixar de realçar a diminuição do valor das portagens na A23, tarefa a que a Ministra Ana Abrunhosa se dedicou, meritoriamente, de corpo e alma. Ainda assim, é preciso continuar a aprofundar o caminho.
Também no que à mobilidade diz respeito o Governo do Partido Socialista foi capaz de implementar um conjunto de alterações muito significativas. Foi o Partido Socialista que criou o Programa de Apoio à Redução Tarifária, em 2019, e que permitiu descontos muito significativos em todo o território nacional. Com esta medida provocou o aumento de utilizadores nos transportes públicos. Foi também o Partido Socialista que criou o Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público - Protransp- e que veio permitir, embora não fosse o objetivo original, auxiliar na “crise dos transportes”, em tempo de pandemia Covid19, ao garantir o funcionamento dos transportes essenciais aos territórios. Além disso, no orçamento aprovado para 2024 prevê-se, ainda, um reforço significativo para continuar a aprofundar e a incentivar a utilização de transporte público através do Incentiva + TP com um valor na ordem dos 360 milhões de euros. 
No turismo voltamos a bater recordes. Ultrapassamos, enquanto país, o ano de 2019 (10% em dormidas e 37% em receitas). Portugal em 2023 alcançou um recorde de 77 milhões de dormidas e, em receitas turísticas, realizou um valor na ordem dos 25 mil milhões de euros. É preciso continuar a aposta no turismo, mas encontrar novos segmentos para permitir continuar esta dinâmica, como é o caso do Turismo Criativo e onde, no caso específico de Castelo Branco, a integração na Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco pode constituir uma enorme mais valia para a nossa região.   
Estas marcas, entre muitas outras, representam bem a capacidade de concretização do Partido Socialista e dos seus governos. Portugal é hoje um país que tem “contas certas” e que, por isso, não está ajoelhado perante os parceiros Europeus, nem perante as agências de Rating que avaliam a República Portuguesa, nem mesmo perante a ausência de esperança num futuro melhor, como acontecia em 2015 com a austeridade imposta. 
Este caminho de confiança foi construído com uma liderança forte, com competência e visão estratégica, assente num diálogo profícuo na concertação social, que permitiu outros combates políticos como foi o caso, ainda recente, das medidas tomadas para controlar a inflação em Portugal. Este trabalho, certamente, não é isento de erros, não obstante deve-se a António Costa e aos Governos do Partido Socialista. Todavia, temos hoje, enquanto portugueses, uma posição mais confortável no panorama internacional e que é o resultado de políticas públicas adequadas e direcionadas aos diferentes territórios. 
O futuro que aí vem, incerto e instável, tem no Partido Socialista uma âncora de segurança que nenhum outro partido político está em condições de oferecer aos portugueses. A diversidade, a pluralidade, a capacidade de interpretar as necessidades dos territórios e a coesão territorial encontram no Partido Socialista a resposta adequada a um futuro incerto e preenchido por movimentos extremistas, populistas, demagógicos e sem condição, nem obra feita, para assumir o Governo de Portugal.  
Aos Albicastrenses desejo um ano de 2024 com alegria, saúde e recheado de muitos sucessos.

 

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