Agricultura: PSD considera “inaceitável” saída da direção regional

Reconquista - 02/12/2022 - 12:40

Acusações visam o Governo mas também para o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.

Direção regional está na cidade há uma década. Foto arquivo Reconquista

A concelhia do PSD de Castelo Branco está contra a possível saída dos serviços da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro da cidade de Castelo Branco para Coimbra, no âmbito do processo de descentralização que prevê a concentração de serviços na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Os sociais-democratas dizem ser “inaceitável” a saída de serviços de Castelo Branco, lembrando que esta direção pertence a Castelo Branco desde o Governo de Pedro Passos Coelho.

“Fomos nos últimos dias confrontados com a notícia da transferência de serviços da DRAPC – Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro para o concelho de Coimbra. O PSD Castelo Branco vem publicamente manifestar a sua posição contra a transferência dos serviços e exige uma resposta inequívoca do Governo para sustentar esta decisão”, escreve em comunicado.

O encerramento de serviços, diz o PSD, “é consequência direta do esquecimento dos territórios de baixa densidade e, em relação a este problema, a inércia governativa é flagrante”, reclamando a criação urgente de uma estratégia “para inverter a tendência de despovoamento e esquecimento dos territórios de baixa densidade”.

O dedo acusatório vai para o Governo de António Costa mas também para o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.

“Após mais de 12 meses do novo executivo socialista ter tomado posse em termos autárquicos, poucas foram as medidas com verdadeiro alcance prático, o PS governa o concelho de Castelo Branco há mais de 20 anos e chegamos assim à triste realidade que se pode mudar a liderança, mas a inoperância continua a ser a mesma”, concluindo que se a transferência se concretizar “demonstra, mais uma vez, a perda de influência e centralidade que tem caraterizado o concelho de Castelo Branco, com a reiterada saída de serviços essenciais para os munícipes e para o prestígio da nossa cidade”.

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