Alcains: Canarinhos já trabalham

Lídia Barata - 29/08/2019 - 7:00

Os trabalhos do Clube Desportivo de Alcains já iniciaram, com um novo treinador, algumas caras novas e alguns regressos marcantes.

O primeiro onze que se apresentou em campo

A época transata não foi fácil para a formação do Clube Desportivo de Alcains (CDA), mas tal como a direção assumiu a seu tempo, a missão foi dificultada “pela exigência do campeonato, mas também pelo poderio e grande experiência dos outros clubes da série”. Os canarinhos ficaram em 16.º lugar da Série C, que lhes ditou a descida ao campeonato distrital, mas sem deixarem de mostrar “um bom futebol”, com nível para conseguir amealhar mais pontos, objetivos pelos que já está a trabalhar na presente época.

Os trabalhos iniciaram-se sob o comando técnico de Ricardo António, o técnico que esteve seis temporadas no Sport Benfica e Castelo Branco, que substitui Leandro, que depois de várias recusas de saída, este ano optou por rumar ao Al-Jabalain da Arábia Saudita.

Quanto ao plantel, mantêm-se na formação Ruben Nogueira, um dos jogadores mais regulares da última época, Nuno Ramos, Abudu, João Gomes e Sunday. Mantem uma das braçadeiras de capitão Miguel Rebelo, que será também o coordenador do futebol de formação. E é da formação que entram na equipa principal do Alcains Lourenço, Rodrigo Caria (Rudi), Diogo e João Mendes. Quanto às novidades, chegam ao Trigueiros de Aragão Ivan Carvalho, o médio Bruno Rafael, Miguel Vinagre e o guarda-redes Pedro Silva, faltando ainda apresentar-se o guardião Gonçalo (ambos ex-BC Branco). Como entrada nova, mas com marca de regresso, contam-se os nomes de Léo e João Lourenço, que voltam após ter estado duas épocas noutros clubes, Fábio Brito, que sai de uma lesão e, tal como Reconquista também já havia avançado, o regresso a “casa” de Dani Matos, após 16 anos de trabalho fora de Alcains.

Coim 42 anos, cumpridos a 27 de julho, o CDA arranca para esta nova época com expetativa e muitos objetivos.

Élio Esteves, presidente da direção reitera que a descida ao Distrital não foi desonrosa, uma vez que no campeonato nacional “já se joga com equipas semi profissionais ou profissionais mesmo, pelo que se torna muito difícil manter a fasquia para equipas do interior, como a nossa”. Contudo, este dirigente confia na sua formação e dos bons momentos de futebol que vai proporcionar aos sócios e adeptos do Alcains. “Numa vila como a nossa, que já tem alguma dimensão, as pessoas gostam do CDA e de ter uma equipa competitiva. Se tivermos bons resultados melhor”, sublinha, lembrando que “ganhar pontos e manter-se nos lugares cimeiros da tabela classificativa” será uma das metas, à semelhança do que o CDA sempre fez quando disputou este escalão. Sem esquecer que “há um conjunto de variáveis que se não se conjugarem não alcançaremos os nossos objetivos, como ter uma boa equipa, atletas bem preparados, mas também uma dose de sorte, porque só ganha quem marca”.

O primeiro teste, ainda em fase de preparação, foi no sábado, 24 de agosto, com a equipa de Mação a defrontar a formação canarinha, no Trigueiros de Aragão, visita que o CDA retribuirá dia 7 de setembro. Os dias 15 e 22 de setembro estão reservados para a Taça de Honra e o primeiro jogo a contar para o distrital será a 29.